Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 6 Março 2017

Obama não escutouTrump e Fillon não sai da corrida ao Eliseu. A Coreia do Norte continua a assustar com testes de mísseis, o Brasil melhora a inflação, e outros temas da atualidade mundial.

Esta segunda-feira pode ser crucial para as eleições presidenciais francesas, onde o candidato fragilizado da direita François Fillon não quer largar a corrida mas pode ser obrigado a sair. Nos Estados Unidos, as consequências dos tweets furiosos de Donald Trump sobre alegadas escutas de Obama na Trump Tower continuam a fazer-se sentir, com o FBI a pronunciar-se sobre o assunto. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial.

The New York Times

FBI rejeita que Obama tenha escutado telefones de Trump

A acusação do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao seu antecessor, feita numa série de publicações inflamatórias no Twitter, já foi rejeitada tanto por Barack Obama como pelo diretor do FBI James Comey: Obama não escutou os telefones de Trump nas semanas que antecederam a eleição de novembro. Agora, Comey pediu ao Departamento da Justiça que rejeite publicamente as alegações de Trump, o que cria uma situação de conflito entre o poder executivo e o principal líder das forças policiais norte-americanas. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso restrito)

Le Monde

Fillon mantém candidatura mas direita “avalia situação”

França acorda para mais uma dia explosivo na corrida às presidenciais esta segunda-feira. Se ontem o candidato da direita François Fillon juntou uma multidão em Paris para anunciar que “ninguém [o] pode impedir de ser candidato”, hoje os deputados do partido de direita Les Républicains reúnem-se para “avaliar a situação” do candidato abalado por escândalos e uma investigação às suas finanças. Como se não bastasse, Alain Juppé, que perdeu para Fillon nas primárias da direita e tem visto os seus níveis de aprovação subir, fala esta manhã aos franceses. Leia a notícia completa no Le Monde. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

BBC

Coreia do Norte disparou quatro mísseis para o mar

O regime autocrático da Coreia do Norte continua a intimidar os seus vizinhos, tendo hoje disparado quatro mísseis balísticos para o mar, três dos quais foram parar à Zona Económica Exclusiva do Japão. A Coreia do Norte tem estado a testar continuamente os seus diferentes mísseis, e acredita-se que está a melhorar gradualmente a sua capacidade militar. Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul já condenaram o teste mais recente. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Estadão

Brasil poderá melhorar meta da inflação já em junho

Já há condições para o Brasil melhorar a sua meta da inflação, de 4,5% para um nível mais baixo entre 4% e 4,25%, segundo a maioria dos analistas ouvidos pelo grupo do Estadão. O Conselho Monetário Nacional (CMN) reúne-se em junho e é possível que decida já baixar a meta da inflação para 2018, graças em parte ao otimismo com avanços nas reformas fiscais brasileiras. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

The Guardian

Hollande: Reino Unido vai ter de abdicar de todas as vantagens da UE

Foi uma “má escolha num mau momento”, em parte devido ao isolamento cada vez maior dos EUA de Donald Trump, afirma François Hollande sobre o referendo britânico que decidiu a saída da União Europeia. O presidente francês, numa entrevista com o The Guardian, afirmou que a decisão de saída do Reino Unido da UE representa uma abdicação das vantagens da União, mantendo a posição francesa de que Londres não poderá manter-se no mercado único como pretende. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Escândalo da Samsung é sinal de “corrupção crónica”

Começou o julgamento do herdeiro da Samsung que foi detido pelo seu alegado envolvimento, juntamente com outros altos quadros da tecnológica, num escândalo de corrupção que chegou até à presidente, em processo de impugnação, da Coreia do Sul. Nas alegações iniciais, o procurador responsável pela acusação afirmou que o caso é um exemplo da “corrupção crónica” da Coreia do Norte. Trinta pessoas já foram constituídas arguidas neste processo. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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