TAP reforça tripulantes, mas paga indemnizações e integra-os nos quadros
Os 254 tripulantes de cabine que a TAP está a contratar são ex-trabalhadores a prazo que entram agora diretamente nos quadros da empresa e muitos com direito a indemnização, noticia o Público.
A TAP está a contratar 254 tripulantes de cabina que eram ex-trabalhadores a prazo, tendo este processo começado em fevereiro, escreve o Público esta segunda-feira. Estas pessoas estão a ser reintegradas nos quadros da empresa e várias têm direito a indemnização pela não renovação dos contratos e à respetiva antiguidade, na sequência de decisões judiciais.
A revelação é feita pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC). “Essas reintegrações estão a colmatar um défice efetivo de tripulantes“, explica Ricardo Penarroias, presidente, assinalando que o setor do transporte aéreo está em retoma. Para o sindicato “é sobretudo uma forma de repor a legalidade e a justiça da situação, dado que muitos desses tripulantes, sustentados pelas decisões em tribunal, já deveriam ser sido integrados nos quadros da empresa desde o seu primeiro dia de trabalho com o respetivo acerto salarial”.
Fonte oficial da TAP, que terá mais custos operacionais com esta decisão, diz que “até à data, não foram contratados tripulantes a termo fixo” e rejeita comentar os casos judiciais: “Não comenta os processos e acordos feitos.” Comparando o final de 2019, antes da pandemia, com o final de 2021, a TAP tinha menos 1.847 trabalhadores, cerca de 21% do total. A maior parte da redução centrou-se nos tripulantes.
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