Nas notícias lá fora: Barclays, ONU e reservas russas

China atinge máximo histórico de importações russas em abril. Barclays paga menos de 1% em impostos durante 12 anos com esquema no Luxemburgo. Canadá apoia Ucrânia na exportação de cereais.

Josep Borrel defende que as reservas russas congeladas pela União Europeia (UE) devem ser usadas para financiar a reconstrução da Ucrânia após a guerra. O Barclays fintou quase dois mil milhões de libras em impostos durante mais de 12 anos. Importações da China com origem na Rússia atingem máximo histórico de 8,9 mil milhões de dólares em abril. Canadá apoia Ucrânia na procura por soluções sobre como exportar cereais.

The New York Times

Escândalo de 61 milhões de dólares na ONU gera demissão

O secretário-geral da ONU, António Guterres, demitiu Grete Faremo, diretora executiva do gabinete da ONU para Serviços de Projetos, após o The New York Times noticiar que a entidade atribuiu 61 milhões de dólares em empréstimos e subsídios a uma única família britânica. O gabinete em questão tem como objetivo operar como um banco de investimento, mas arrisca agora perder até 22 milhões de dólares em crédito malparado. A demissão de Faremo surge num momento em que a ONU se encontra a pedir doações para a guerra na Ucrânia.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Josep Borrel defende uso de reservas russas para reconstrução da Ucrânia

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrel, defende que as reservas russas congeladas pelo bloco devem ser usadas para ajudar nos custos de reconstrução da Ucrânia após a guerra. O comentário foi feito em paralelo com o anúncio de que os EUA tomaram posse de milhares de milhões de dólares em ativos do banco central afegão, estando os mesmos destinados a compensar vítimas de terrorismo e a ajuda humanitária ao país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

China nunca importou tanto da Rússia como em abril

Com o aumento dos preços da energia, as importações da China com origem na Rússia atingiram um máximo histórico (8,9 mil milhões de dólares em bens russos, mais 57% em termos homólogos) em abril. Já as exportações chinesas para território russo recuaram, atingindo o nível mais baixo desde março de 2020, o primeiro mês de pandemia. Desde o início da invasão russa à Ucrânia, a 24 de fevereiro, que a comunidade internacional tem pressionado Pequim a aplicar sanções ao Kremlin, mas as autoridades chinesas rejeitaram sempre essa hipótese.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Canadá vai ajudar a Ucrânia a exportar cereais

O Canadá tenciona ajudar a Ucrânia a explorar opções de como poderá exportar os cereais que tem em stock para melhorar a segurança alimentar no mundo, afetada pela invasão russa. De acordo com a agência das Nações Unidas dedicada à alimentação, a FAO, a Ucrânia tem quase 25 milhões de toneladas de cereais. Contudo, há dificuldades em exportar por causa do bloqueio russo nos portos do Mar Negro (incluindo Mariupol, onde decorre a batalha mais destrutiva da guerra até ao momento) e a destruição de algumas infraestruturas do país. Desde o final de fevereiro que os preços dos alimentos têm alcançado máximos históricos, uma vez que tanto a Rússia como a Ucrânia são dos maiores exportadores de cereais do mundo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Guardian

Barclays finta 2 mil milhões em impostos com esquema no Luxemburgo

O Barclays terá recorrido a um esquema no Luxemburgo para evitar pagar cerca de dois mil milhões de libras impostos, beneficiando de uma taxa inferior a 1% sobre os seus lucros durante mais de 12 anos. Segundo uma análise do The Guardian, o banco britânico está ainda a beneficiar de uma venda feita em 2009 naquele paraíso fiscal, em vez de no Reino Unido (onde está sedeado), tendo lucrado 15,2 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Nas notícias lá fora: Barclays, ONU e reservas russas

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião