Receitas totais da Vodafone Portugal sobem 7% no ano fiscal 2021-2022
Receitas totais da operadora subiram para 1.160 milhões de euros. CEO Mário Vaz admite que ciberataque impactou o exercício fiscal do último trimestre.
As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 7% no ano fiscal 2021-2022, face ao período homólogo, para 1.160 milhões de euros, e as de serviço cresceram 7,2%, para 1.061 milhões, anunciou a empresa esta terça-feira.
Em comunicado, a operadora de telecomunicações liderada por Mário Vaz refere que “mantém a trajetória de crescimento no ano fiscal de 2021-2022“, sendo que, no final de março, as receitas de serviço atingiram 1.061 milhões de euros, “representando um crescimento de 7,2% quando comparado com o mesmo período do ano passado”.
Entre 1 de abril de 2021 e 31 de março de 2022, as receitas totais “cresceram 7% face ao período homólogo, para 1.160 milhões de euros”.
O desempenho da Vodafone Portugal “reflete a sua estratégia consistente de investimento e diversificação de negócio num setor cada vez mais competitivo e desafiante” e “estes resultados foram sustentados pelo crescimento contínuo do negócio fixo e pela melhoria do segmento móvel, embora o ciberataque tenha condicionado o desempenho do quarto trimestre”, acrescenta a empresa.
A base de clientes do serviço fixo ascendia a 878 mil no final de março, mais 7,8% em termos homólogos, “dos quais 808 mil são clientes de TV” (+7,9%).
Relativamente à rede FTTH, “a Vodafone prosseguiu a sua estratégia de expandir a sua presença em todo o país nos próximos anos”, sendo que, no final do quarto trimestre, “esta sua rede de fibra de última geração ficou disponível para 4,1 milhões de casas e empresas (+10,1% homólogos)“, refere a empresa.
“O exercício fiscal de 2021-2022 foi desafiante, foi um ano ímpar, impactado pelos efeitos da pandemia e os desafios em torno do leilão de espectro do 5G (tais como o atraso, a duração, os valores, os novos entrantes e as exigências do regulador)”, começa por dizer o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, citado no comunicado.
“Com resiliência, investimento e diversificação, estávamos a conseguir contornar estas condicionantes e a ganhar quota de mercado, estávamos confiantes que este seria um ano de referência”, prossegue.
No entanto, “cerca de dois meses antes do seu término, fomos alvo do ciberataque que impactou não só a nossa rede e o país, como o exercício fiscal do último trimestre“, mas, “apesar de todos os obstáculos, a Vodafone Portugal conseguiu manter a sua tendência de crescimento nos múltiplos indicadores”, sublinha Mário Vaz.
A Vodafone Portugal recorda que prolongou até setembro a disponibilização gratuita do 5G a todos os seus clientes, que podem utilizar o serviço sem custos adicionais, desde que usem um equipamento compatível.
“Ainda durante o período em análise e no seguimento da situação na Ucrânia, a Vodafone isentou desde os primeiros dias do conflito a taxação das comunicações internacionais com origem em Portugal e destino na Ucrânia e as comunicações realizadas em roaming naquele país”, refere a operadora.
Através da Fundação Vodafone Portugal, a empresa distribuiu cartões pré-pagos a refugiados provenientes da Ucrânia em parceria com instituições que os acolhem, bem como colaborou em ações humanitárias de apoio ao acolhimento de refugiados.
“O país e o mundo recuperam ainda de dois anos de crise pandémica e assistem a um cenário inimaginável a leste da Europa. No entanto, a Vodafone arranca este ano – em que celebra 30 anos – com a determinação de prosseguir o seu crescimento: apostando na diferenciação dos produtos e serviços, bem como na expansão e modernização das suas redes, nomeadamente da 5G, que será um dos pilares da transição digital em Portugal”, refere Mário Vaz.
Neste âmbito, “temos estado a trabalhar, por exemplo, em aplicações sobre a rede 5G ‘stand alone’ inovadoras e disruptivas para os nossos clientes, e na cobertura alargada do território nacional da nova geração móvel. Este trabalho tem sido desenvolvido com eficiência de recursos possibilitada pelo acordo de partilha com a NOS, permitindo melhorar a cobertura nacional”, acrescenta o gestor.
“Parcerias como esta reforçam o comprometimento e investimento dos operadores históricos na mudança tecnológica necessária para assegurar uma sociedade digital mais inclusiva e reforçar a competitividade da nossa economia, esta tem sido a missão da Vodafone, em Portugal, nos últimos 30 anos e continuará a ser por muitos mais”, remata o presidente executivo da Vodafone Portugal.
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