Nas notícias lá fora: juros, 5G e bicicletas
Banco central da China anuncia corte na taxa de juros para empréstimos a longo prazo em apoio ao imobiliário. Telecomunicações canadianas não poderão instalar equipamentos Huawei nas suas redes 5G.
Xangai identificou novos casos de Covid-19 fora das áreas sob quarentena após cinco dias sem infeções. Em Espanha, o mercado imobiliário avançou 25,6% no número de vendas referente a março. Bruxelas pretende ainda incentivar a compra de bicicletas através de subsídios ou redução do IVA, como parte de um pacote de medidas destinado a reduzir em 5% o consumo de energia.
Bloomberg
China corta taxas de juro para baixar preços das hipotecas
O banco central da China anunciou um corte na taxa de juros para empréstimos a longo prazo, reduzindo assim os custos com hipotecas, num sinal de apoio ao setor imobiliário, que atravessa uma crise de liquidez. A taxa de base para empréstimos de cinco anos, a referência para o crédito à habitação, foi reduzida de 4,6% para 4,45%, um corte de 15 pontos base – o maior desde que foi criada, em 2019. Isto superou em três vezes a previsão dos analistas, que esperavam uma queda de cinco pontos base. O banco central da China baixou ainda os custos de financiamento dos bancos, para que as entidades possam oferecer condições mais atrativas.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
CBC
Operadoras canadianas não terão equipamentos Huawei nas redes 5G
As operadoras de telecomunicações no Canadá não vão poder instalar equipamentos Huawei nas suas redes 5G de alta velocidade. O Governo canadiano juntou assim aos aliados para banir a gigante tecnológica chinesa. O Canadá era até agora o único membro da aliança de inteligência “Five Eyes” a não barrar ou restringir o uso de equipamentos da Huawei nas redes 5G. Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia já tinham avançado com esta restrição. OS EUA têm pressionado os aliados como o Canadá para excluir a Huawei das novas redes móveis 5G, devido a preocupações de que os governantes chineses possam obrigar a empresa a realizar ciberespionagem. A gigante tecnológica chinesa tem negado repetidamente estas acusações.
Leia a notícia completa na CBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
El Economista
Bruxelas quer poupar energia e apoiar a compra de bicicletas
A Comissão Europeia pretende reduzir em 5% o consumo de energia através da promoção de meios de transporte sustentáveis, e da poupança energética no consumo de edifícios e da indústria, sendo que uma das medidas contempladas compreende o incentivo à compra de bicicletas. A proposta prevê o incentivo por meio de subsídios ou através de uma redução do IVA. Bruxelas recomenda ainda a criação de incentivos aos trabalhadores que utilizam transportes públicos, bem como o apoio à partilha gratuita de bicicletas, pelo que a comissão sublinha a necessidade de investir em ciclovias dentro e fora das cidades.
Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Reuters
Xangai identifica novos casos de Covid, após cinco dias sem infeções
Xangai registou novos casos de Covid-19 fora das áreas sob quarentena, após cinco dias sem registo de infeções. Esta situação levou as autoridades de saúde a aplicarem restrições mais rígidas num distrito, ainda assim, o governo chinês mantém os planos de levantar todas as restrições em toda a cidade a partir de 1 de junho.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Cinco Días
Mercado imobiliário espanhol com mais 25,6% de vendas em março
O mercado imobiliário espanhol registou um aumento no número de vendas na ordem dos 25,6% em março, face ao mesmo mês de 2021, atingindo um total de 59.272 transações. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, este valor é o mais elevado desde janeiro de 2008, com 61.825 transações, e o melhor resultado para um único mês desde março de 2007, com 74 mil operações. Este crescimento é ainda superior ao crescimento de 24% registado no mês anterior, sendo que o setor já acumula 13 meses de taxas positivas. Ao analisar a evolução do primeiro trimestre do ano, a transferência de imóveis cresceu 26,7%, sendo que o valor das casas usadas aumentou 30,3%, ao passo que as novas valorizaram 13,9%.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
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