Juros implícitos no crédito à habitação sobem ao fim de quatro meses em queda

Taxas de juro implícitas no crédito à habitação subiram em abril ao fim de quatro meses consecutivos a descer. Juros fixaram-se em 0,805%.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,805% em abril, ao fim de quatro meses consecutivos de aumentos, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Apesar disso, no quarto mês do ano, o juro implícito continuou abaixo de 1%.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,805%, valor superior em 1,1 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,857% (0,831% no período precedente)”, refere o INE.

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos ContratosINE

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação — o mais relevante no conjunto do crédito à habitação –, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,82%, mais 1,1 pontos base face a março. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência foi a mesma: subiu para 0,852%.

Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, em abril observou-se uma subida de 519 para 59.242 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 125.411 euros, mais 1.882 euros do que em março.

Por outro lado, a prestação média subiu dois euros para 257 euros e, deste montante, 41 euros correspondem a pagamento de juros e 216 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 12 euros para 387 euros”, remata o INE.

(Notícia atualizada às 13h55 com mais informação)

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