Mais 280 mil famílias recebem cheque de 60 euros para comprar alimentos
Beneficiários do subsídio social de desemprego, pensão social de velhice, Complemento Solidário para Idosos e RSI, entre outras prestações, deverão receber os 60 euros na conta bancária.
Esta sexta-feira, mais 280 mil famílias vão receber um cheque de 60 euros que os vai ajudar a pagar o cabaz mensal de alimentos. O apoio já tinha sido pago, a 29 de abril, a 762.320 pessoas, o equivalente aos beneficiários da tarifa social de eletricidade, mas agora é a vez dos que beneficiam de prestações sociais mínimas.
A data foi avançada ao ECO pela ministra do Trabalho. Ana Mendes Godinho, além de dizer que o cheque será pago a 27 de maio, revelou também o apoio passou a abranger mais 280 mil famílias. Um salto face às estimativas iniciais explicadas pelo “cruzamento de dados dos agregados que não têm tarifa social” e que resultou num número superior às 68 mil famílias previstas serem abrangidas no âmbito da proposta do Orçamento do Estado para 2022, cuja votação final global será feita esta sexta-feira.
Para o Estado, isto representa uma despesa total superior a 60 milhões de euros. Embora o relatório do Orçamento do Estado para 2022 previsse uma verba de 55 milhões.
Os beneficiários do subsídio social de desemprego, pensão social de velhice, Complemento Solidário para Idosos (CSI) e Rendimento Social de Inserção (RSI), entre outras prestações, deverão receber os 60 euros diretamente na sua conta bancária cujo IBAN a Segurança Social já deve ter porque são pessoas que já recebem mensalmente prestações.
Este apoio extraordinário apenas deverá ser pago uma vez pela Segurança Social e resulta de uma decisão do Executivo tomada a 25 de março no contexto da invasão militar da Rússia à Ucrânia. E, apesar das constantes insistências para se perceber se o apoio será repetido já que as previsões não apontam para um aliviar imediato dos preços, Ana Mendes Godinho nunca é clara. Em entrevista ao ECO, o ministro das Finanças disse que “não está tomada nenhuma decisão nem sobre a repetição, nem sobre a ampliação”. “Continuaremos a olhar atentos à situação e tomaremos as medidas em cada circunstância”, disse Fernando Medina.
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