Lisboa no verde com impulso do BCP. Altri cai após contas do 1.º trimestre
À semelhança das restantes praças europeias, o principal índice português abriu em terreno positivo. BCP dá o maior impulso, mas Altri impede ganhos mais significativos.
O principal índice da bolsa portuguesa abriu a sessão desta sexta-feira a subir 0,08%, para 6.310,88 pontos, acompanhando a tendência positiva do resto da Europa. Os ganhos do PSI são impulsionados, sobretudo, pelos CTT e a Corticeira Amorim, enquanto a Altri regista o maior tombo, um dia depois de divulgar as contas do primeiro trimestree que saíram abaixo do esperado pelos analistas.
Olhando para as congéneres do Velho Continente, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,20%, enquanto o francês CAC 40 avança 0,15%. O espanhol IBEX valoriza 0,3%, o alemão DAX ganha 0,5% e o britânico FTSE 100 tem a subida mais ligeira, de 0,01%.
Com os investidores a recearem uma situação de recessão económica, devido à escalada da inflação e, consequentemente, à possibilidade de subida das taxas de juro pelos bancos centrais, sete das cotadas do PSI registam ganhos, e as outras oito estão em queda.
Os CTT e a Corticeira Amorim lideram os ganhos, ao avançarem, respetivamente, 1,19% e 1,36%, enquanto o BCP, que nos primeiros minutos dava o maior impulso ao PSI, está agora a recuar 0,15%.
A Galp também avança, 0,17%, para 12,08 euros por ação, e a Mota Engil ganha 0,57%, tal como o grupo Jerónimo Martins.
A penalizar ganhos mais significativos está a Altri, que desce 1,25%, mas já esteve a afundar 6% nas primeiras reações às contas do primeiro trimestre, no qual registou lucros de quase 30 milhões de euros. “A Altri reportou um EBITDA pior do que o esperado (desvio de 5%)”, dizem os analistas do BPI/Caixabank. A sua antiga subsidiária, a Greenvolt, também está do lado das perdas, recuando 0,81%.
Na energia, também a REN, a EDP Renováveis e a sua “casa-mãe” EDP deslizam na abertura da sessão. As cotadas lideradas por Miguel Stilwell d’Andrade perdem ambas 1,07%, enquanto a REN desvaloriza 0,67%.
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