Reservas levam petróleo a mínimos de 13 meses

O preço do "ouro negro" está a atingir mínimos de mais de um ano depois de ter sido revelado que as reservas norte-americanas aumentaram. O barril está a recuar quase mais de 5%.

O petróleo está a afundar nos mercados internacionais. Recua mais de 5%, tanto em Londres como em Nova Iorque, atingindo mínimos de treze meses depois do Departamento de Energia dos Estados Unidos ter divulgado que as reservas norte-americanas aumentaram mais do que o antecipado.

O Brent, referência para o nosso país, está a cair 5,04% para os 53,10 dólares por barril. Seguindo a tendência, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvaloriza 5,44% para os 50,25 dólares por barril. Estão ambos a negociar nos valores mais baixos registados há 13 meses.

Os inventários de petróleo nos Estados Unidos subiram 8,21 milhões de barris para os 528,4 milhões de barris por dia, totalizando um valor semanal que, segundo dados da Bloomberg, já não se registava desde 1982.

Este forte aumento das reservas, que apanhou os analistas de surpresa, vem colocar pressão nas cotações já que sinaliza a existência de uma oferta elevada da matéria-prima. Com muita oferta, sem uma procura equivalente, o valor recua.

O aumento dos inventários nos EUA acontece numa altura em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores, nomeadamente a Rússia, estão a tentar diminuir a produção em 1,8 milhões de barris por dia para escoar o excesso de petróleo e fazer subir os preços.

(Notícia atualizada às 20h06)

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