Nas notícias lá fora: PwC, Apple e Abramovich

  • ECO
  • 7 Junho 2022

No plano empresarial, a PwC foi multada em cerca de cinco milhões de libras por falhas em duas auditorias, enquanto que a Apple vai começar a oferecer a opção "compre agora, pague mais tarde".

Barómetro de consumo da Cetelem revela que a taxa de poupança retomou os níveis pré-pandemia em Espanha. No plano empresarial, consultora PwC foi multada em cerca de cinco milhões de libras pelo regulador britânico por falhas em duas auditorias, enquanto a Apple vai começar a oferecer a opção “compre agora, pague mais tarde”. EUA apreendem dois aviões do oligarca russo Roman Abramovich.

El Economista

Espanhóis recuperam taxa de poupança pré-pandemia

O barómetro de consumo da Cetelem para maio de 2022 realizado em Espanha mostra que os consumidores estão confiantes de que esta situação será ultrapassada, seja a invasão russa na Ucrânia, a aceleração da taxa de inflação para valores não vistos há décadas ou ainda a escassez de certas matérias-primas. Segundo o El Economista, o que mais ressalta deste barómetro é a recuperação dos níveis de poupança prévios ao início da pandemia. Em maio, cerca de metade dos inquiridos, 47,9%, afirmaram ter tido uma taxa de poupança quatro pontos acima do mês de abril. A intenção de manter esse nível de poupança nos próximos meses também abrange mais espanhóis do que em momentos anteriores.

Leia a notícia no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

PwC multa em cinco milhões de libras por falhas em duas auditorias a construtoras

A consultora PwC foi multada em cerca de cinco milhões de libras (cerca de 5,84 milhões de euros à taxa de câmbio atual) pelo regulador britânico por falhas em duas auditorias às construtoras Kier e Galliford Try. O FRC alegam que a consultora britânica e o seu parceiro Jonathan Hook falharam em vários requisitos relevantes, incluindo na identificação e correção dos proveitos e cash flow da Kier relacionados com a apresentação de resultados referentes ao exercício financeiro de 2017. Ainda assim, o regulador não acredita que estas falhas tenham sido intencionais, desonestas ou imprudentes e sublinha que tanto a PwC como a Jonathan Hook cooperaram na investigação.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Apple desafia Klarna com opção “compre agora, pague mais tarde”

A gigante tecnológica norte-americana vai começar a oferecer a opção “compre agora, pague mais tarde”, desafiando empresas como a sueca Klarna, que recentemente chegou a Portugal, ou a Affirm. Estas fintechs já estão a ser pressionadas pelos investidores, pelo crescimento económico mais lento e pelo aumento das taxas de juro. Agora vão ser pressionadas pela Apple, cujos produtos lhes dão acesso direto a milhares de milhões de consumidores. A revelação foi feita esta segunda-feira numa conferência tecnológica: o Apple Pay Later permitirá, para já nos Estados Unidos, que os consumidores paguem em quatro prestações durante seis meses sem nenhum custo adicional (juros ou outras comissões).

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Financiamento para desastres climáticos disparou 800% nos últimos 20 anos

O financiamento destinado pela ONU para cobrir desastres climáticos disparou 800% em 20 anos, segundo o novo relatório da Oxfam. Contudo, apenas cerca de metade dos fundos necessários para este fim estão a ser fornecidos por países de altos rendimentos. Só no ano passado, a entidade estima que tenham sido gastos 329 mil milhões de dólares para fazer face aos desastres climáticos, como a seca, inundações ou incêndios florestais, o que representa o terceiro valor mais elevado de sempre e quase o dobro do montante total concedido pelos países doadores.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

EUA apreendem dois aviões do oligarca russo Abramovich

Um tribunal de Manhattan emitiu na segunda-feira um mandado para apreender dois aviões de luxo do oligarca russo com passaporte português, Roman Abramovich. As autoridades norte-americanas consideram que os aviões foram utilizados numa altura em que já vigoravam as sanções impostas à Rússia, após a invasão à Ucrânia. Em causa está um Boeing 787-8 Dreamliner e um jato Gulfstream, sendo que os dois aparelhos estão avaliados em mais de 400 milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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