Hoje nas notícias: Hotéis, Zona Franca e descentralização
O setor da hotelaria quer uma via verde legal para a contratação de imigrantes. Na Madeira, o Governo Regional quer reduzir mais o IRC no próximo regime da Zona Franca.
O processo de descentralização das competências do Estado central para as autarquias continua a dar que falar nas capas dos jornais desta terça-feira. Em entrevista ao Público, a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, alerta para os “limites orçamentais” que o país enfrenta e esclarece que o Porto, apesar de ter saído das negociações, vai ter as mesmas condições dos restantes municípios. Nota ainda para Luís Montenegro que quer Carlos Moedas na sua equipa do PSD e os incidentes de cibersegurança que triplicaram nos últimos três anos.
Hotelaria pede via verde na imigração para contratar 15 mil pessoas em falta
Com 15 mil trabalhadores em falta, os hotéis estão para já a recorrer às horas extraordinárias para compensar, mas pedem que haja uma via verde legal na imigração para resolver a situação. No total, há 45 mil trabalhadores em falta no setor do turismo, dos quais 15 mil na hotelaria. Além dos acordos de mobilidade já firmados com países como a Índia e Marrocos, o Governo está também a trabalhar em alternativas como a Tunísia, a Moldávia, o Uzbequistão, a Geórgia ou as Filipinas. A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) quer que, além da facilidade na contratação de estrangeiros, haja uma redução dos impostos.
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Miguel Albuquerque quer IRC de 4,5% na Zona Franca de Madeira
O presidente do Governo Regional da Madeira quer reduzir de 5% para 4,5% o IRC cobrado às empresas registadas na Zona Franca da Madeira, no próximo regime legal e fiscal a ser negociado com a Comissão Europeia para o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). “Quando baixamos o IRC recebemos mais porque as pessoas pagam com mais facilidade”, argumenta Miguel Albuquerque, assinalando que, por outro lado, “quando o regime fiscal é muito alto, as finanças têm mais dificuldade em cobrar”.
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Ministra da Coesão diz que há “limites orçamentais” na descentralização
A ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, alerta que não é possível, “com a descentralização, passar de oito para 80 num mês” em termos dos recursos financeiros. “Nos últimos tempos tem-se verificado um pedido para, de repente, aumentar os valores de manutenção como se não tivéssemos limites orçamentais”, afirma a ministra, argumentando que já fez um “um grande esforço”, dando o exemplo do aumento do preço das refeições escolares para 2,75 euros que está a ser a negociado com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Quanto ao Porto, com Rui Moreira a colocar-se à parte da negociação com a saída da ANMP, a ministra diz que “aplicar-se-á o que for aplicado aos outros municípios”.
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Luís Montenegro quer Carlos Moedas na sua equipa
O novo líder do PSD, Luís Montenegro, tenciona convencer o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a encabeçar a lista para o Conselho Nacional dos sociais-democratas. Paulo Rangel também é uma opção para o lugar. Para secretário-geral do partido tudo aponta para Hugo Soares. Em alternativa, circula o nome de António Leitão Amaro.
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Incidentes de cibersegurança triplicam em três anos
A falta de literacia digital, acompanhada pela maior utilização das ferramentas digitais por causa do teletrabalho e a pandemia, está a levar a um aumento dos incidentes de cibersegurança em Portugal. De acordo com o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Lino Santos, o aumento em apenas três anos foi de 114%, o que significa que os incidentes mais do que triplicaram neste espaço curto de tempo. A iliteracia digital leva a que 54% dos incidentes tenham como vetor inicial de ataque o fator humano. “O simples clicar pode criar dano automático na empresa se o dispositivo tiver uma vulnerabilidade que é explorada logo pelo atacante”, alerta Lino Santos.
Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)
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