PME portuguesas estão mais confiantes na sua capacidade de atrair e reter talento do que antes da pandemia
Apesar de fenómenos como a "Grande Demissão", os empregadores portugueses estão confiantes. 60% das PME acredita que será capaz de contratar novos colaboradores no próximo ano.
As pequenas e médias empresas (PME) portuguesas sentem-se, agora, mais confiantes para atrair e reter talento do que antes da pandemia da Covid-19. Apesar de fenómenos como a “Grande Demissão” (“Great Resignation”, em inglês) estarem a crescer em algumas partes do mundo, em Portugal, os números são animadores: 60% das PME está confiante de que será capaz de contratar novos colaboradores, os suficientes para satisfazer as exigências da sua empresa no próximo ano. Também mais de metade (57%) está satisfeita com a sua capacidade para recrutar talento e 48% sente que está mais bem preparada para reter talento do que nos 12 meses anteriores, revela o recente estudo “Small Business, Big Opportunity?”, realizado pela Sage.
“Na Sage, nunca nos cansaremos de afirmar que a digitalização é a solução para a recuperação e o sucesso das pequenas e médias empresas portuguesas. Também é uma importante alavanca para conseguirem gerir melhor as suas pessoas”, afirma Josep María Raventós, country manager da Sage Portugal.
“A automatização das tarefas mais rotineiras permite aos profissionais de RH concentrar-se noutras de maior valor estratégico, como o aumento do bem-estar dos colaboradores ou o employer branding da empresa, para que esta seja capaz de competir nas melhores condições possíveis, num mercado de trabalho que se revela cada vez mais dinâmico e complexo”, acrescenta, em comunicado.
Também precisamente nas questões relacionados com o bem-estar dos colaboradores, as organizações se sentem, agora, mais confiantes: 51% acredita que está mais bem preparada do que nos 12 meses anteriores para lidar com o tema, e algumas começam a dar prioridade a áreas como a diversidade (14%) ou a sustentabilidade corporativa (13%), de forma a aumentar a motivação dos colaboradores e atrair novos talentos.
A automatização das tarefas mais rotineiras permite aos profissionais de RH concentrar-se noutras de maior valor estratégico, como o aumento do bem-estar dos colaboradores ou o employer branding da empresa, para que esta seja capaz de competir nas melhores condições possíveis, num mercado de trabalho que se revela cada vez mais dinâmico e complexo.
Durante a pandemia, a tecnologia provou ser a alavanca que ajuda as empresas a quebrar as barreiras que têm enfrentado nos últimos meses. Olhando para o futuro, 68% das PME portuguesas está confiante nas competências digitais da sua força de trabalho e 53% acredita que estas vão, ainda, melhorar em comparação com os 12 meses anteriores.
“Para além disso, a transformação digital também ajuda as empresas a aumentar a sua capacidade de atrair e reter talento. Embora ainda haja um caminho a percorrer neste sentido, 18% dos empregadores portugueses acredita que aumentar o seu investimento em tecnologia os ajudará a atrair mais colaboradores qualificados”, detalha a Sage. Alguns já admitem mesmo estar a pensar em investir mais em ferramentas de gestão de talento (15%) e de salários (7%).
O estudo desenvolvido pela Sage procurou descobrir como mudaram as intenções de contratação das pequenas e médias empresas portuguesas, e como estas percecionam o crescimento de emprego após a pandemia.
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