Acionistas da GreenVolt fora do aumento de capital podem vender direitos até às 15h
Acionistas da GreenVolt com direitos de subscrição, mas que não queriam participar no aumento de capital de 100 milhões, arriscam perdas se não se desfizerem dos títulos nas próximas horas.
Termina esta quarta-feira a negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital da GreenVolt, que arrancou em bolsa a 20 de junho. Cada um deles permite a subscrição de 0,14659 novas ações da empresa, o que, na prática, significa que para comprar uma nova ação terá de ter sete direitos.
Foi no início de junho que a empresa liderada por João Manso Neto anunciou um aumento de capital no valor de 100 milhões de euros, resultante da emissão de quase 18 milhões de ações a um preço unitário de 5,62 euros. O período de subscrição das novas ações decorre até 4 de julho, com o apuramento dos resultados no dia seguinte e os novos títulos a estrearem-se em bolsa a 11 de julho.
Já o período de negociação dos direitos de subscrição termina esta quarta-feira às 15h, pelo que os investidores que não eram acionistas têm até essa hora para comprar direitos em bolsa. No caso de quem já era acionista tem duas opções: se quiser participar na operação deve manter os títulos, exercendo a subscrição das novas ações; mas se tem direitos e não quer ir ao aumento de capital, deve aliená-los sob pena de perder o valor inerente a estes títulos.
Com este aumento de capital, a GreenVolt pretende acelerar a implementação do seu plano de desenvolvimento, bem como financiar parcialmente determinados projetos até que sejam autossuficientes. A injeção de capital irá ainda proporcionar liquidez adicional depois do crescimento da empresa nos últimos meses, de acordo com uma apresentação enviada à CMVM.
Mais de dois terços do valor do aumento de capital está assegurado, já que acionistas representantes de 48% do capital comprometeram-se em participar na operação. A Altri e a Caima optaram por vender os mais de 23 milhões de direitos de subscrição de ações da Greenvolt, representativos de 19% do capital, numa operação em que a procura excedeu em 1,43 vezes a oferta.
Apesar do compromisso assumido por estes acionistas, a empresa de energias renováveis acordou em emitir a favor dos subscritores angariados pelos gestores — ou a favor dos próprios, conforme aplicável –, ao preço de subscrição, quaisquer novas ações que não forem subscritas neste aumento de capital.
No primeiro trimestre deste ano, os lucros da GreenVolt aumentarem para 1,3 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 43% face a igual período de 2021. No arranque do ano, a subida das receitas foi impulsionada pelo segmento da biomassa residual, mas também pelo reforço dos projetos solares eólicos.
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