Saída de Ramalho “ajuda nos desafios que agora o Novobanco enfrenta”, diz João Leão
João Leão diz que a comunicação por parte do Novobanco "nem sempre" pareceu a mais adequada ao Governo, pelo que a saída de António Ramalho até "ajuda nos desafios" que agora o banco enfrenta.
António Ramalho “nem sempre tinha uma atitude fácil de dialogar e de comunicar“, pelo que a saída do ex-CEO até “ajuda nos desafios que agora o Novobanco enfrenta”, disse o ex-ministro das Finanças João Leão, em entrevista ao Público e à Rádio Renascença. No entender do agora vice-reitor do ISCTE, o banco devia “mostrar que está a fazer um esforço muito grande” na valorização e rentabilização dos seus ativos.
João Leão considerou também que o Fundo de Resolução fez “bem” em avançar com um “conjunto de questões (ao NB) que não lhe pareciam adequadas”, dando o exemplo da venda da sucursal em Espanha, à qual uma nova auditoria da Deloitte apontou falhas. Nesse sentido, espera que no Orçamento do Estado para 2023 não haja uma transferência de dinheiro para o banco. “Estou convencido de que não será necessário”, reiterou, ressalvando, contudo, que tal também depende de decisões que possam vir dos tribunais.
Sobre o novo aeroporto de Lisboa, o ex-governante lembrou que a solução aprovada era o Montijo. As negociações com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, foram “momentos exigentes e de tensão”, que no final se traduziram em “acordos e soluções”, apontou.
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