Marta Temido “não perde a fé em melhorar as coisas” na saúde

Marta Temido garante que o Governo está empenhado em resolver os problemas nas urgências hospitalares de obstetrícia, mas insiste que há alguns que "só se resolvem com soluções estruturais".

A ministra da Saúde reiterou que o Governo está empenhado em resolver os problemas nas urgências hospitalares de obstetrícia e sinaliza que há problemas que “só se resolvem com soluções estruturais” que demoraram tempo. “Não podemos perder a fé de que vamos melhorar as coisas”, resumiu Marta Temido.

Questionada pelos jornalistas sobre os encerramentos pontuais ou totais dos serviços de urgência de obstetrícia e bloco de partos de vários hospitais, a ministra da Saúde admitiu que há serviços de saúde “com contingências”, mas sinalizou que “há uma informação clara a toda a população” de como estes serviços vão funcionar.

Além disso, em declarações transmitidas pela RTP3, à margem da visita à obra do Novo Hospital Central do Alentejo, Marta Temido destacou que entrará em vigor “no início de agosto” um novo instrumento de pagamento para as equipas, que permitirá “captar mais gente para os serviços de urgência”.

“Neste momento, aquilo que tínhamos programado realizar, temos conseguido”, disse a governante. Assegurou que já eram esperadas “contingências durante o verão” e que ultimamente estas carências têm tido “maior visibilidade”, mas até salvaguardou que este não é um problema exclusivo de Portugal.

“Sabemos que temos no Serviço Nacional de Saúde cerca de 800 obstetras, sabemos que temos 38 pontos de urgência, sabemos que em cada um desses pontos tem de estar uma equipa e, portanto, sabemos que o funcionamento em rede que sempre existiu vai continuar a existir”, acrescentou.

Neste contexto, a ministra da Saúde reiterou que o Governo tem “implementado soluções” até existirem “grandes reformas estratégicas”, que “têm naturalmente um horizonte temporal de implementação que é maior do que todos desejaríamos”. Dando como exemplo ” a negociação da carreira médica, a valorização do trabalho do enfermeiros” e a criação de novas carreiras. “Há coisas que são mais pontuais, que não são a solução de fundo, mas que minimizam os problemas”, completou.

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