Cinco passos para atrair e reter o melhor talento nas organizações

O ManpowerGroup apresenta cinco medidas que as empresas podem adotar para impulsionar o desenvolvimento de carreira e, consequentemente, reforçar a sua capacidade de atração e fidelização do talento.

Numa altura em que a escassez de talento se intensifica e em que candidatos e trabalhadores exigem novos valores e comportamentos por parte das empresas, a atração e a fidelização do talento são primordiais para o sucesso das organizações. É cada vez mais importante que os empregadores oiçam aquilo que os colaboradores procuram obter das suas vidas profissionais e respondam a essas necessidades, potenciando a atração e a permanência do talento na empresa.

“Uma forma de as empresas abordarem este desafio passa pela oferta de uma perspetiva de carreira onde os colaboradores sintam que podem aprender, desenvolver competências, e ter um impacto positivo na empresa e na sociedade. Quer seja através de upskilling ou career pathing, as empresas que responderem a estas necessidades não só impulsionarão a produtividade e a retenção do seu talento atual, como também verão reforçada a sua capacidade para atrair os melhores profissionais do mercado”, explica o ManpowerGroup.

Dados de um estudo da Gallup revelam que 87% dos inquiridos da geração millennial afirmam que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento são muito importantes para a sua satisfação profissional e 67% dos respondentes de outros grupos etários manifestam o mesmo sentimento.

O grupo especializado em recursos humanos apresenta cinco medidas que as empresas podem adotar na sua estratégia, de modo a impulsionar o desenvolvimento da carreira dos colaboradores e, consequentemente, reforçar a sua capacidade de atração e fidelização de talento.

1. Alargar a definição de crescimento na carreira

Comece por assegurar que, na organização, a definição de “crescimento na carreira” vai além das promoções. “É necessário pensar em formas de os trabalhadores crescerem no cargo que desempenham, mas também ponderar a evolução para outras funções e até mesmo o crescimento no exterior, nomeadamente em atividades externas, em conselhos ou comités relevantes para a empresa e para a comunidade”, sugere o ManpowerGroup, em comunicado.

2. Capacitar os profissionais para serem responsáveis pela sua carreira

Quando cada pessoa se responsabiliza pela sua carreira, existe um maior sentido de propósito e de pertença. Assim, o papel das organizações passa por encorajar os colaboradores a explorarem os seus pontos fortes e valores e a forma como estes se alinham com a organização. É igualmente importante assegurar que lhes são proporcionados mecanismos para obter feedback, tais como ferramentas de avaliação 360 e assessments de carreira, bem como reforçar a sua capacidade para desenvolver uma rede de contactos relevantes dentro de toda a organização.

3. Formar os líderes para serem coaches de carreira

Os gestores devem atuar como coaches de carreira, colocando questões para ajudar os colaboradores a desenvolver o seu compromisso com a empresa e a sua função. São exemplo perguntas como: “O que o entusiasma mais nesta função?”, “qual é o trabalho dos seus sonhos?” ou “como posso ajudá-lo a progredir para essa função?”. Desta forma, “é possível ajudar os profissionais a descobrir um propósito e objetivos de carreira mais profundos, e a crescer”. Estas conversas também farão com que as pessoas se sintam ouvidas e valorizadas. Neste processo, recorrer a coaches de carreira certificados pode ser uma opção, recorda a empresa de RH.

4. Utilizar tecnologia que auxilie a mobilidade na carreira

A adoção de soluções de análise de competências e gestão de carreiras permite mapear as competências necessárias à organização no futuro, comparar a sua força de trabalho com estas competências e alinhar os colaboradores com as funções que melhor se adequam aos seus conjuntos de aptidões. “Estas ferramentas usam IA para ajudar a definir percursos de carreira para os colaboradores, o que pode ser especialmente útil em grandes organizações, mais complexas, onde as oportunidades podem ser difíceis de identificar.”

5. Acelerar carreiras de grupos sub-representados

“O estabelecimento de um programa de mentoria pode promover a inclusão e fomentar o crescimento profissional dos grupos minoritários”, sugere a recrutadora. Para que o resultado seja o esperado, será também importante fornecer aos mentores o apoio de que necessitam para compreender o seu papel. As empresas que adotarem estas medidas, em conjunto com um processo de onboarding robusto e com a melhoria do processo de recrutamento, serão as que vão conseguir vantagem no mercado, gerindo com sucesso a captação e fidelização dos melhores profissionais, garante.

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