Portugal entre os países da UE que menos gastou na proteção contra os incêndios

Dados do Eurostat revelam que, em 2020, Portugal gastou cerca de 0,3% da despesa pública na proteção contra os incêndios. Uma percentagem que fica abaixo da média europeia, de 0,5%

As despesas governamentais com serviços de proteção contra os incêndios florestais na União Europeia, em 2020, representaram 0,5% da despesa total, ou, 32,9 mil milhões de euros. Trata-se de um aumento de 6,4% em relação a 2019, quando as despesas rondaram os 30,9 mil milhões de euros. Olhando para os Estados-membros, Portugal está entre os países do bloco que menos gastou na proteção contra os incêndios naquele ano: cerca de 0,3% da despesa pública foi direcionada em serviços de proteção contra os incêndios e 2020.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, a percentagem portuguesa está em linha com a da Bélgica, Malta, Áustria, Suíça e Eslovénia. A Dinamarca e a Islândia foram os Estados-membros que menos gastaram, cerca de 0,1% e 0,2%, respetivamente. Já a Roménia foi o país do bloco que mais investiu na proteção contra os incêndios, em 2020: cerca de 0,8%

Portugal está, no entanto, entre os países europeus que mais emprega bombeiros para o combate aos incêndios florestais. Segundo as contas do Eurostat, o país surge em oitavo lugar tendo contratado, em 2021, cerca de 14 mil profissionais para o setor, quase 0,3% do emprego total nacional, ficando atrás da Estónia, Chipre, Roménia e Eslováquia — todos a representarem cerca de 0,4% do emprego total em cada país.

De acordo com o gabinete de estatística europeu, em 2021, cerca de 365 mil pessoas trabalhavam como bombeiros profissionais na União Europeia, representando cerca de 0,2% do total do emprego total no bloco europeu.

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