Já foram detidos 119 suspeitos de crime de incêndio este ano
Ministro diz que "taxa de detenção que está já muito mais acima do dobro daquilo que foi a taxa de detenção nos anos anteriores".
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse este domingo que este ano foram detidos 119 suspeitos do crime de incêndio florestal, salientando o trabalho de fiscalização e inspeção.
“Tínhamos 119 detidos, quer pela Guarda Nacional Republicana, quer pela Polícia Judiciária”, declarou José Luís Carneiro, na Batalha (Leiria), após a sessão solene do Dia do Município, citando dados que se reportam a sexta-feira. Segundo o governante, outras “investigações estão em curso, para detetar as causas de outros incêndios, e poderão vir a culminar noutras detenções”.
O ministro garantiu que este ano o Governo reforçou muito “os mecanismos de fiscalização e de vigilância” e que “esse trabalho de fiscalização e de inspeção” foi intensificado “numa articulação da Guarda Nacional Republicana com a própria Força Aérea, com vigilância aérea articulada com os 230 postos de vigia fixos e, depois, também a própria videovigilância que está colocada para serviço à floresta”.
“E todos esses meios se articularam para termos, este ano, uma taxa de detenção que está já muito mais acima do dobro daquilo que foi a taxa de detenção nos anos anteriores”, adiantou, considerando que tal “mostra também a eficácia do sistema no combate aos incendiários”.
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