Petróleo recua com receio de recessão e queda dos stocks nos EUA

Matéria-prima recua ligeiramente, numa altura em que continuam a pairar os receios relativos a uma recessão global e que os dados indicam a redução dos stocks de "ouro negro" nos EUA.

Os preços do petróleo estão recuar ligeiramente na negociação desta quinta-feira, numa altura em que continuam a pairar os receios relativos a uma recessão global e que os investidores contrabalançam as quedas dos stocks do “ouro negro” nos EUA com o aumento de produção na Rússia.

Às 08h29 de Lisboa, o barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a desvalorizar 0,28% para 93,42 dólares, enquanto o WTI, cotado em Nova Iorque, recua 0,39% para 87,77 dólares. Na sessão anterior, a cotação da matéria-prima tinha subido mais de 1%, após três sessões consecutivas em baixa.

Este desempenho acontece numa altura em que os investidores se debruçaram sobre os dados económicos que acentuam as preocupações com uma recessão global, que poderá prejudicar a procura pela energia.

Por outro lado, um documento do Ministério da Economia russo consultado pela Reuters dá conta de que o país liderado por Vladimir Putin começou a aumentar gradualmente a produção de petróleo, após as sanções impostas na sequência da invasão à Ucrânia e à medida que os compradores asiáticos aumentam as compras. Nesse sentido, Moscovo aumentou as suas previsões de produção e exportação até ao final de 2025.

Em contrapartida, os dados divulgados indicam que os sotcks de petróleo nos EUA encolheram cerca de 7,1 milhões de barris na semana passada terminada a 12 de agosto. Quanto às exportações de petróleo nos EUA atingiram um recorde de 5 milhões de barris por dia.

Os investidores estão ainda a atentos às negociações sobre a revisão do acordo nuclear de 2015 com o Irão, que se for aceite poderá eventualmente suspender as sanções impostas às exportações de petróleo iranianas.

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