Juros da habitação sobem em julho para máximos de final de 2020
Taxa de juro para contratos de crédito à habitação subiu para 0,912% em julho. Capital médio em dívida aumentou 344 euros e prestação média agravou-se em três euros.
As taxas de juro para o crédito à habitação subiram pelo quinto mês consecutivo: em julho, fixaram-se em 0,912%, uma subida de 5,4 pontos base face ao mês anterior. Esta é a percentagem mais elevada desde novembro de 2020, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em ritmo mais acelerado subiu a taxa de juro para os contratos de crédito assinados nos últimos três meses, para 1,289%, mais 13,1 pontos base do que em junho. Nestes contratos, a taxa de juro está a subir há quatro meses consecutivos e fixou-se no patamar mais elevado desde agosto de 2019.
O capital em dívida aumentou para 60.405 euros, voltando a fixar um novo recorde na série estatística do INE, iniciada em janeiro de 2009. O valor médio da prestação subiu três euros, para 264 euros. Dentro da prestação, 83% corresponderam a capital amortizado; o restante serviu para pagar juros.
Por destino de financiamento, nos contratos para comprar casa, a taxa de juro subiu para 0,928%, o quinto mês consecutivo de aumento. Para a construção de habitação, a subida foi para 0,730%; na reabilitação, o aumento foi para 1,080%.
(Notícia atualizada às 11h49 com mais informação)
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