Petróleo supera 101,5 dólares por barril

Futuros do Brent voltam a subir esta quarta-feira, depois de terem superado os 100 dólares por barril no dia anterior. Investidores receiam corte na produção pelo cartel do petróleo e aliados.

O petróleo Brent, que serve de referência para as importações portuguesas, superou esta quarta-feira os 101 dólares por barril, um novo avanço depois de ter passado a barreira dos 100 dólares na sessão anterior. Pelas 9h35, o Brent somava 1,34%, para 101,56 dólares, enquanto o norte-americano WTI subia 1,21%, para 94,87 dólares.

Na segunda-feira, o Brent tinha interrompido um ciclo de três dias consecutivos de subidas, ao aliviar 0,25%. No entanto, um dia depois, a matéria-prima voltou a escalar, subindo 3,88% e ultrapassando, novamente, a fasquia dos 100 dólares. Se a tendência se mantiver, as famílias arriscam novos aumentos nos preços dos combustíveis na semana que vem.

Evolução do barril de Brent em Londres

A fazer tremer o mercado estão as últimas declarações do ministro da Energia da Arábia Saudita, que encabeça a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Abdulaziz bin Salman disse à Bloomberg que o cartel e respetivos aliados têm mecanismos para lidar com os atuais desafios que se colocam ao setor, tendo levantado a hipótese de um corte na produção de petróleo. O responsável usou mesmo a palavra “esquizofrénico” para classificar o atual estado do mercado petrolífero.

No entanto, a Reuters escreve, citando nove fontes da OPEP, que um potencial corte na produção por parte dos países do cartel e aliados pode não estar iminente e que provavelmente coincidiria com o regresso do Irão ao mercado, uma das concessões caso o país consiga fechar o acordo nuclear com o Ocidente.

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