Lisboa fecha no vermelho pela 7ª sessão consecutiva. EDP cai 2,5%
Índice de referência nacional registou ciclo de perdas mais longo desde setembro de 2020. Família EDP penalizou desempenho nesta sessão.
A bolsa nacional fechou em queda pela sétima sessão consecutiva, o ciclo de perdas mais longo desde setembro de 2020. O dia nas praças europeias também não foi positivo, depois de ser conhecido que a taxa de inflação na Zona Euro acelerou para 9,1% em agosto. Por cá, foi a família EDP a penalizar o PSI, com a elétrica a cair mais de 2%.
Nas bolsas europeias, a sessão foi de quedas. O índice de referência europeu Stoxx 600 recuou 1%, a par com o britânico FTSE 100, enquanto o alemão DAX perdeu 0,9%, o francês CAC-40 cedeu 1,2% e o espanhol IBEX-35 deslizou 0,7%.
Em Lisboa, o PSI caiu 0,42% para 5.995,24 pontos. Entre as 15 cotadas do índice de referência nacional, apenas cinco valorizaram, enquanto duas – a Semapa e a Mota-Engil – permaneceram inalteradas e as restantes ficaram abaixo da linha de água.
A penalizar o índice de referência ficou o setor da energia, em particular a família EDP, que anunciou esta terça-feira o negócio da venda de uma hidroelétrica no Brasil por 240 milhões de euros. A casa-mãe recuou 2,52% para os 4,76 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis caiu 1,15% para os 24,17 euros.
EDP cai mais de 2%
Já a REN perdeu 1,68% para os 2,64 euros e a Galp Energia caiu 1,24% para os 10,79 dólares. A petrolífera anunciou na terça-feira um aumento médio de oito euros na fatura do gás para as famílias.
Por outro lado, nos ganhos encontra-se a Jerónimo Martins, que subiu 2,31% para os 22,10 euros, a Altri avançou 1,72% para os 5,63 euros e os CTT somaram 0,77% para os 3,25 euros.
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