Novo diretor de supervisão: BdP nega conflito de intereses
Ainda assim, a instituição liderada por Carlos Costa vai fazer um "acordo específico" com Luís Costa Ferreira, limitando a carreira futura.
O Banco de Portugal entende que não há conflito de interesses na contratação do novo diretor do departamento de supervisão, Luís Costa Ferreira, que já antes tinha saído da instituição para uma auditora. Ainda assim, vai avançar com um “acordo específico”.
As notícias, avançadas hoje pelo Público e Jornal de Negócios (acesso pago), dão conta de uma resposta do Banco de Portugal ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda.
“O Conselho de Administração ponderou estes aspetos na sua deliberação, nomeadamente no que se refere à eventual existência de um risco de conflito de interesses. O Conselho de Administração concluiu que as responsabilidades anteriormente exercidas pelo Dr. Luís Costa Ferreira não prejudicariam a exigência de isenção e não debilitariam a sua capacidade de exercer o cargo com objetividade e imparcialidade”, indica a resposta, citada pelo Público.
Acrescenta ainda que, por recomendação do gabinete de conformidade do banco, “no sentido do reforço do compromisso do dr. Luís Costa Ferreira com a regulamentação interna em matéria de ética e conduta, irá ser celebrado com o trabalhador um acordo específico sobre deveres gerais de conduta e aceitação de limitações a atividades profissionais futuras“, avança o Negócios.
Ao abrigo deste acordo, que vai ser feito “dentro de critérios de necessidade, adequação e proporcionalidade, foi expressamente assumida a observância desses deveres e a colaboração nos procedimentos de verificação de cumprimento”, indica ainda a resposta do Banco de Portugal, o que significa que Costa Ferreira vai ficar sujeito a uma verificação mais apertada do cumprimento das suas funções.
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