Regulador europeu aprova vacinas da Pfizer e da Moderna adaptadas à Ómicron
Regulador europeu aprovou a utilização das vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e da Moderna adaptadas à variante Ómicron da Covid-19 para pessoas a partir dos 12 anos.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) deu “luz verde” à administração de doses de reforço das vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna adaptadas à variante Ómicron da Covid-19, para pessoas a partir dos 12 anos.
“O Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou a utilização de duas vacinas adaptadas para fornecer uma proteção mais ampla contra a Covid-19″, aponta o regulador europeu, em comunicado divulgado esta quinta-feira, acrescentando que em causa está a vacina da Pfizer/BioNTech adaptada à linhagem B.A.1 da variante Ómicron, bem como a vacina “bivalent Original/Omicron BA.1″ desenvolvida pela Moderna. Ambas as vacinas são recomendadas para “pessoas com idade igual ou superior a 12 anos, que receberam, pelo menos, a vacinação primária” contra a Covid.
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Em comunicado, a entidade liderada por Emer Cooke adianta ainda que os estudos demonstraram que estas duas vacinas “podem desencadear fortes respostas imunitárias contra a linhagem B.A.1 da Ómicron”, bem como contra o vírus original “em pessoas previamente vacinadas”. “Em particular, estas vacinas foram mais eficazes em desencadear uma resposta contra a subvariante BA.1 do que as vacinas originais”.
A EMA refere que os efeitos secundários provocados pela administração destas vacinas “foram comparáveis aos observados com as vacinas originais e foram tipicamente leves e de curta duração”. Quanto ao método de administração, o regulador recomenda que as pessoas com idade igual ou superior a 12 anos tomem as vacinas, “pelo menos três meses após a administração da última dose” da vacina contra a Covid.
Perante esta recomendação, o regulador europeu revela que enviou este parecer à Comissão Europeia, que posteriormente, “emitirá uma decisão final juridicamente vinculativa e aplicável em todos os Estados-Membros da UE”. Apesar do parecer do regulador europeu, qualquer vacina para começar a ser administrada em Portugal tem de receber luz verde da Direção-Geral da Saúde.
Entretanto, também em comunicado, a Comissão Europeia veio congratular-se com esta decisão e anunciou que Bruxelas vai agora avançar com uma “autorização acelerada dessas vacinas para garantir que possam ser lançadas rapidamente em toda a UE”. “Sujeito à avaliação científica da EMA, também esperamos um parecer sobre as vacinas adaptadas contra as linhagens BA.4 e BA.5 da Ómicron nas próximas semanas”, afirmou a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, citada na nota de imprensa, apelando a todos os Estados-membros que “planeiem e lancem as suas campanhas de vacinação, incluindo com as vacinas adaptadas”.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h32)
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