Bolsa de Lisboa fecha sem rumo. BCP e papeleiras pesam

Lisboa fechou a sessão sem tendência definida. A condicionar o desempenho do PSI estiveram as perdas do BCP e das papeleiras. Galp Energia e grupo EDP impedem maiores quedas.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira sem tendência definida. A pressionar o índice de referência nacional esteve o BCP e as papeleiras, enquanto os ganhos da Galp Energia e do grupo EDP contrabalançaram.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,2%, enquanto o alemão DAX cedeu 2,2%, o francês CAC-40 perdeu 1,3%, o espanhol IBEX-35 desvalorizou 0,7% e o britânico FSTE 100 fechou inalterado, no dia em que foi conhecido que Liz Truss foi escolhida para suceder a Boris Johnson como líder do Partido Conservador e, por consequência, é a nova primeira-ministra do Reino Unido. Este desempenho das bolsas europeias acontece na semana em que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar uma subida das taxas de juro em 50 pontos base ou superior, isto já depois do aumento de 50 pontos em julho, numa tentativa de conter a escalada da inflação.

Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira sem tendência definida, com o PSI inalterado a cotar nos 6.004,36 pontos. O BCP e as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel foram as mais penalizadas.

Os títulos do banco liderado por Miguel Maya cederam 1,22% para 14,60 cêntimos por ação. Nas papeleiras, a Semapa recuou 2,96% para 13,76 euros, a Navigator caiu 2,29% para 3.842 euros e a Altri desvalorizou 1,81% para 5,44 euros. Recorde-se que estas cotadas são bastante influenciadas pelo contexto internacional.

Nota negativa ainda para as ações dos CTT e da Nos. A empresa de telecomunicações recuaram 0,49% para 3,662 euros, enquanto os Correios desvalorizaram 0,76% para 3,25 euros.

Em contraciclo, a contrabalançar o PSI estiveram os ganhos da Galp Energia e do grupo EDP. As ações da petrolífera portuguesa avançaram 1,62% para 11,30 euros por ação, beneficiando das cotações de petróleo nos mercados internacionais, na sequência do anúncio da OPEP+, que vai reduzir a produção de crude em 100 mil barris por dia em outubro.

Já no grupo EDP, as ações da elétrica somaram 0,90% para 4,801 euros por ação, ao passo que a subsidiária EDP Renováveis valorizou 1,26% para 24,11 euros.

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