Custos de construção diminuem em agosto face ao mês anterior
Custos da construção estão quase 13% mais altos do que há um ano, mas recuaram face a julho. Em agosto, os materiais ficaram 16,6% mais caros e a mão-de-obra aumentou 6,9%.
Construir uma casa sai mais caro do que há um ano, mas os custos em agosto face ao mês anterior diminuíram. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta sexta-feira, os custos da construção registaram um aumento homólogo de 12,6% no oitavo mês de 2022, um valor 0,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo do observado em julho.
Este recuo na variação em cadeia é sustentado, sobretudo, por uma ligeira desaceleração dos preços dos materiais e do custo da mão-de-obra. Em agosto, materiais como aços, produtos cerâmicos, gasóleo e madeiras e derivados encareceram 16,6% comparativamente ao mesmo período de 2021, mas baixaram 0,9 p.p. face ao mês anterior. O custo da mão-de-obra teve uma subida homóloga de 6,9% (7,3% em julho).
Na componente dos materiais, que tiveram um peso de 9,7 p.p. no cálculo da taxa homóloga, foram os produtos cerâmicos que mais contribuíram para esta evolução, ao registar um aumento de preços de cerca de 70% face a agosto de 2021.
Os restantes materiais — gasóleo, cimento, aglomerados e ladrilhos de cortiça, madeiras e derivados de madeira, obras de carpintaria e tubos de PVC — apresentaram, segundo o gabinete de estatísticas, “crescimentos homólogos superiores a 20%”.
Já a componente de mão-de-obra diminuiu a sua contribuição em agosto para 2,9 p.p., face a 3,1 p.p. no mês anterior.
A taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) fixou-se em -0,5% em agosto (1,9% em julho), enquanto o custo dos materiais baixou 0,2% e o custo da mão-de-obra decresceu 0,9%, de acordo com o INE.
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