“Resistimos ao canto da sereia de aumentar o défice”, diz Medina
Ministro das Finanças insiste que reduzir a dívida pública é uma prioridade e recusa que o Orçamento do Estado para 2023 seja de “austeridade”.
Fernando Medina defende as opções políticas no Orçamento do Estado para 2023 em entrevista ao Expresso esta sexta-feira, insistindo que reduzir a dívida pública é uma prioridade e recusando a palavra “austeridade” para classificar o documento.
“Não fomos nos cantos de sereia daqueles que diziam que a dívida não conta e que devíamos expandir o défice”, comenta o ministro das Finanças. Para Medina, a proposta de Orçamento conhecida esta semana representa um conjunto de medidas de apoio ao rendimento das famílias e à competitividade das empresas, mas considera que só se pode reduzir o défice porque há crescimento, previsto para 1,3% em 2023.
Medina considera a atual redução do défice como menor face à que estava no Programa de Estabilidade, mas relembra também que em 2022 ainda ocorreu um conjunto de despesas significativas, como as despesas com a Covid. Dado que este conjunto de despesas não se irá repetir, o esforço efetivo de redução do défice para 2023 é menor, assegura.
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