Após uma queda histórica em 2022 devido à subida de juros por parte dos bancos centrais, as obrigações estão a ficar atrativas, derrubando a ideia de que não existem alternativas às ações.
Os investidores e analistas adoram adicionar acrónimos à linguagem utilizada nos mercados. Um deles, não muito antigo, é um dos que melhor serve para justificar um dos
mais poderosos e longos bull marketsda históriados mercados acionistas. Desde a crise financeira de 2008, até ao final de 2021, o
MSCI World (índice que mede o desempenho das bolsas mundiais) mais do que triplicou de valor. Nestes 13 anos, em apenas três o saldo foi negativo, sendo que a queda mais forte foi sentida em 2018 (-11,2%). O baixo nível das taxas de juro durante todo este período, devido a uma
política monetária ulta expansionista e marcada por diversos programas de compra de ativos ( quantitative easing), foi o combustível que alimentou esta valorização muito pronunciada das bolsas, mesmo em períodos de
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