Ministro da Saúde espera contratar até 500 médicos de família

  • ECO
  • 24 Outubro 2022

Manuel Pizarro espera conseguir contratar até 500 médicos nos próximos anos, mas contratação para hospitais será superior a mil. Reformas no SNS atingem entre um terço a metade dos médicos elegíveis.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, dá como prioridade chamar ao Serviço Nacional de Saúde todos os especialistas em medicina geral e familiar, bem como os enfermeiros com mais tempo de carreira. O ministro admite que a despesa com pessoal aumentou 5,8%, e espera, nos próximos anos, conseguir contratar não menos que os números dos últimos anos, entre 400 e 500 médicos, avança em entrevista na edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios (acesso pago).

No que diz respeito à contratação destinada a hospitais, este número será superior a 1.000, embora não esteja estabelecido, ressalva. O ministro da Saúde garante ainda que está a ser preparado um plano específico para cada uma das regiões onde as vagas têm sido mais difíceis de preencher, nomeadamente, no Algarve, no Alentejo, em Lisboa e Vale do Tejo. Contudo, refere não haver uma solução única para tudo, e admite que o país continuará a ter carência de médicos especialistas de medicina geral e famílias nos próximos dois ou três anos.

Manuel Pizarro avança ainda que um terço a metade dos médicos que já reuniam as condições para o poder fazer reformaram-se. Em 2022 havia cerca de 1.200 profissionais com possibilidade de se reformarem, embora as reformas efetivas não tenham atingido as 600, pelo que a maior parte permanece no SNS. No entanto, o ministro da Saúde garante que haverá, no próximo ano, o maior número de vagas para a especialidade familiar em Lisboa e Vale do Tejo, 200 vagas.

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