Lucros dos CTT sobem 7,6% até setembro

Correios viram resultado líquido subir 7,6% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2021. Receitas subiram no último trimestre em todas as unidades de negócio, incluindo no Banco CTT.

Os CTT registaram lucros de 28,3 milhões de euros entre janeiro e setembro, o que corresponde a um crescimento de 7,6% em termos homólogos, de acordo com a informação enviada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A conjuntura permanece volátil e desafiante tanto em termos de procura como de inflação. Apesar disso, os resultados dos primeiros nove meses de 2022 confirmam a tendência de recuperação prevista, alicerçada nas medidas já implementadas. A empresa mantém o compromisso de continuar a tomar as iniciativas necessárias para o cumprimento do guidance, o que depende naturalmente das condições económicas na Península Ibérica”, assinala.

A empresa liderada por João Bento destaca o “forte desempenho operacional” no terceiro trimestre do ano, com os rendimentos operacionais a progredirem 8,1%, para 216,4 milhões de euros, e a evolução de 82,7% no EBIT recorrente neste período. O grupo chega ao final de setembro com todas as unidades de negócio em terreno positivo no campo das receitas, no comparativo homólogo, com a maior progressão (25%) no Banco CTT.

Segundo noticiou o Jornal de Negócios esta quinta-feira, o Banco CTT está a fechar um acordo comercial com a Generali para a distribuição de seguros, com o grupo que em Portugal detém as seguradoras Tranquilidade, Açoreana e Logo a entrar no capital desta instituição financeira com uma participação de cerca de 10%.

No último trimestre, a procura recorde de títulos de dívida pública (+40,5%), sobretudo os certificados de aforro, alavancou o crescimento de receitas dos Serviços Financeiros e Retalho num contexto de taxas de juro favoráveis. Por outro lado, o crescimento em todos os segmentos do Banco CTT originou um aumento das receitas e maior rendibilidade do capital próprio tangível (RoTE), “devendo beneficiar da reavaliação das taxas de juro de curto prazo”.

Nos primeiros nove meses deste ano, os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ascenderam a 87,6 milhões de euros (+4,7%), dos quais 36,4 milhões foram alcançados no terceiro trimestre. A 30 de setembro de 2022, a dívida financeira líquida do grupo era de 63,2 milhões de euros. O número de trabalhadores (efetivos do quadro e contratados a termo) era de 12.788, menos 136 (-1,1%) do que um ano antes.

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