“Doutorados têm de contribuir para a economia”, avisa Elvira Fortunato

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino superior vai apostar na colocação de mais bolsas de doutoramento em ambiente não académico a partir do próximo ano.

O Governo vai apostar mais nas bolsas de doutoramento em empresas ou em serviços públicos a partir de 2023, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO, que decorreu esta quinta-feira na Alfândega do Porto. Os “doutorados têm de contribuir para a economia”, sublinhou Elvira Fortunato.

Uma medida em que vamos apostar a partir do ano que vem que é colocar mais bolsas de doutoramento em ambiente não académico. Estes doutorados, altamente qualificados, têm de ser ativos do ponto de vista económico nas empresas. Não podemos estar a formar em circuito fechado”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, numa conversa pré-gravada e transmitida na conferência.

“Estamos a formar, estamos a doutorar, mas eles têm também de sair. Não podem ficar no interior, dentro das universidades e dos centros de investigação. Eles têm de contribuir para a economia. É para isso que estamos a investir“, acrescentou Elvira Fortunato.

De forma a garantir o emprego, o ministério vai também reforçar os concursos institucionais para os centros de investigação, já que nestes existe “um comprometimento das instituições em ficar com as pessoas”.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior alertou que se as empresas não mantiverem investimento em I&D estarão a “matar as próximas décadas”. A governante considera que as empresas e as universidades estão hoje menos de costas voltadas, mas “ainda faz falta uma aproximação maior entre as universidades e a indústria. Não estamos ainda no pleno, contudo estamos melhor do que estávamos há uns anos a esta parte”.

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