Taxas Euribor recuam pelo segundo dia consecutivo
As Euribor voltaram a descer esta sexta-feira, a três, seis e 12 meses. É o segundo dia consecutivo de alívio das taxas que influenciam as prestações do crédito à habitação.
As taxas Euribor desceram esta sexta-feira, pela segunda sessão consecutiva, a três, a seis e a 12 meses.
- A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, desceu pela segunda sessão consecutiva, para 2,291%, menos 0,028 pontos e depois de ter subido em seis sessões consecutivas e em 09 de novembro para 2,333%, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
- No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor baixou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,811%, menos 0,051 pontos que na quinta-feira, contra 2,874% em 9 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009, e também depois de seis sessões consecutivas a subir. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.
- A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também recuou pela segunda sessão consecutiva, ao ser fixada em 1,762%, menos 0,036 pontos, contra 1,802% em 9 de novembro, um novo máximo desde março de 2009, e 15 sessões consecutivas a subir. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
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