Gasóleo desceu 32 cêntimos e gasolina 25 cêntimos num mês
Esta segunda-feira os preços vão voltar a descer. O gasóleo cinco cêntimos e a gasolina 4,5. Vai pagar 1,651 euros por litro de gasóleo simples e 1,658 euros por litro de gasolina simples 95.
Num mês, o gasóleo já acumula uma descida de 32 cêntimos e a gasolina de 25 cêntimos. Para estes valores contribui a redução de cinco cêntimos no diesel e de 4,5 cêntimos na gasolina esperados para esta semana, de acordo com os dados avançados ao ECO por fonte do mercado.
Se estas previsões se vierem a confirmar, esta semana, vai pagar 1,651 euros por litro de gasóleo simples e 1,658 euros por litro de gasolina simples 95 quando for abastecer a sua viatura. Isto tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na segunda-feira passada divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.
Mas lembre-se, os preços podem variar consoante o posto de abastecimento.
E como os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras a semana passada os combustíveis até acabaram por descer mais do que o esperado. Se as expectativas apontavam para uma descida de oito cêntimos, depois de ter em conta o fecho das cotações do brent na sexta-feira, o comportamento do mercado cambial e a média de preços de todos os postos, afinal o gasóleo desceu 9,6 cêntimos e a gasolina 8,2.
Estes valores já têm em conta as medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Assim, durante o mês de novembro, o litro de gasóleo baixa 3,8 cêntimos e da gasolina 1,4 cêntimos pela via fiscal. Mas estes valores vão necessariamente ser revistos em baixa em dezembro tendo em conta a redução dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
O Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, fechou sexta-feira a cotar nos 83,63 dólares por barril. O ouro negro registou assim a sua terceira semana consecutiva de quedas depois de ter atingido mínimos de dez meses. O brent terminou a semana a perder 4,6%.
Evolução do preço do Brent em Londres
Um desempenho explicado com o abrandamento da procura não só devido às novas medidas restritivas impostas pela China para conter os novos surtos de Covid-19, mas também porque os preços dos contratos prévios do mês a negociar acima dos contratos a entregar mais tarde estão a abrandar de forma pronunciada nas últimas sessões.
Vão-se assim acumulando sinais de um excesso de oferta no mercado que poderá levar a OPEP e seus aliados (OPEP+) a reduzir a produção de petróleo, na reunião de 1 de dezembro, o que deverá levar a uma alta das cotações nos mercados.
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