Empréstimos à habitação continuam a desacelerar. Abrandam pelo terceiro mês consecutivo

Os portugueses estão a recorrer menos ao crédito à habitação e ao consumo. Empréstimos das micro e pequenas empresas também abrandam.

Os portugueses estão a recorrer menos a crédito, tanto as empresas como os particulares. A desaceleração é sentida especialmente no crédito à habitação, que abrandou pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta segunda-feira.

“No final de outubro de 2022, o montante total de empréstimos para habitação era de 100,1 mil milhões de euros, mais 0,1 mil milhões de euros do que no final de setembro”, adianta a instituição liderada por Mário Centeno. Cresceu 4,2% face a outubro de 2021, naquela que é o terceiro mês consecutivo de desaceleração.

Empréstimos à habitação abrandam pelo terceiro mês

Os empréstimos ao consumo também abrandaram, ao totalizar 20,7 mil milhões de euros no mês passado, mais 6,0% relativamente a outubro de 2021 (6,3% no mês anterior).

Quanto às empresas, os bancos concederam empréstimos no montante de 76,2 mil milhões de euros até ao final de outubro, menos 0,5 mil milhões de euros do que no final de setembro. Esta evolução corresponde a um crescimento de 1,1% em relação a outubro de 2021, o que se traduz num abrandamento.

“Esta desaceleração foi mais expressiva nas micro e pequenas empresas e nos setores do alojamento e restauração e das atividades de consultoria e administrativas”, explica o BdP. No sentido oposto seguiram os empréstimos concedidos às grandes empresas e às empresas do setor do comércio, que aceleraram.

O BdP divulga também dados sobre os depósitos, que indicam que “no final de outubro de 2022, os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 182,1 mil milhões de euros e os das empresas 65,1 mil milhões de euros”.

Já os depósitos das empresas aumentaram 0,8 mil milhões de euros em relação a setembro, crescendo assim 9,8% relativamente a outubro de 2021, o que “interrompeu seis meses consecutivos de desaceleração”.

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