Inflação em Espanha desacelera pelo quarto mês consecutivo
Os preços em Espanha subiram 6,8% em novembro em termos homólogos. Uma desaceleração face aos 7,3% de outubro.
Os preços em Espanha subiram 6,8% em novembro em termos homólogos, segundo uma estimativa oficial divulgada esta terça-feira que, a confirmar-se, revela o quarto mês consecutivo da moderação da inflação no país.
Ou seja, em agosto a inflação foi 10,5%, em setembro desacelerou para 8,9% e em outubro novamente para 7,3%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.
Na estimativa publicada esta terça-feira para novembro, o INE diz que “esta evolução se deve, principalmente, à descida dos preços dos combustíveis, que subiram em novembro de 2021, e da eletricidade, com uma descida maior do que no ano passado”.
“Também influencia, embora em menor medida, o aumento dos preços da nova estação do vestuário e do calçado, que foi mais moderado do que em 2021“, acrescenta o INE.
Nos meses anteriores, o que mais influenciou o aumento dos preços foi a alimentação, que tem registado as maiores subidas desde a década de 1990. Nesta estimativa rápida não são revelados que produtos mais contribuíram para o aumento dos preços, só aqueles que justificam a moderação da inflação. Só em dezembro serão conhecidos mais detalhes.
Sem os preços dos alimentos não elaborados e da energia (inflação subjacente), a variação dos preços em novembro em Espanha foi 6,3%, mais uma décima do que em outubro, segundo a mesma estimativa.
A presidente do Banco Central Europeu voltou a alertar ontem para o risco de a inflação na zona euro ser afinal ainda mais elevada do que o esperado, já que o pico ainda não foi atingido. Em outubro a taxa de inflação na área do euro fixou-se em 10,6%.
“Gostaria de ver a inflação ter atingido o seu pico em outubro, mas receio não ir tão longe como isso”, disse Christine Lagarde, perante os membros da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.
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