Mota-Engil assina contrato de 600 milhões para minerar ouro na Costa do Marfim

Construtora Mota-Engil assina contrato de 60 meses para construir e desenvolver uma mina de ouro na Costa do Marfim ao serviço da Endeavour Mining, por 600 milhões de dólares.

A Mota-Engil adicionou “mais um importante contrato de médio e longo prazo” à carteira de encomendas. Uma subsidiária da construtora no continente africano conseguiu um contrato de mineração na Costa do Marfim avaliado em 600 milhões de dólares, com início previsto para dezembro de 2023 e uma duração de 60 meses.

A empresa deu conta desta adjudicação numa nota enviada aos investidores através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O contrato foi assinado com a Endeavour Mining, uma empresa de exploração de ouro com sede no Reino Unido, cotada na bolsa de Toronto, Canadá.

O projeto tem o nome de Lafigué, o nome de uma aldeia que fica nas redondezas. “Os trabalhos de mineração a realizar pela Mota-Engil, ao abrigo do contrato, incluem o desenvolvimento da mina, a drenagem de poços, a escavação, perfuração, detonação, carregamento e transporte de minérios e estéril”, explica o representante da empresa para as relações com o mercado, Luís Silva.

De acordo com a Endeavour Mining, o projeto “Lafigué” resultou de um investimento de 31 milhões de dólares na exploração de ouro, o que representa um custo de 12 dólares por onça. “A construção começou no quarto trimestre de 2022, com o primeiro ouro a ser esperado no terceiro trimestre de 2023”, refere o site da empresa.

Segundo a Mota-Engil, o projeto localiza-se “na parte centro-norte da Costa do Marfim, a aproximadamente 500 quilómetros de Abidjan, no extremo norte do maciço verde de Oumé-Fetekro”. A Endeavour assume que esta exploração poderá tornar-se na próxima “pedra angular” do seu negócio.

Na bolsa de Lisboa, depois deste anúncio, a Mota-Engil recua 0,83% esta segunda-feira de manhã, para 1,20 euros por ação. Um desempenho em linha com a tendência negativa vivida nos mercados.

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