Petróleo soma mais de 3% com abrandamento da inflação nos EUA e alívio das restrições Covid na China
Matéria-prima estende os ganhos pelo segundo dia consecutivo à boleia dos sinais de abrandamento da inflação nos Estados Unidos e do alívio das restrições Covid na China.
Depois das fortes quedas da semana passada, as cotações de petróleo nos mercados internacionais continuam a recuperar. Esta terça-feira, o “ouro negro” avança mais de 3%, com os sinais de abrandamento da inflação nos Estados Unidos e o alívio das restrições Covid na China.
Pelas 18h59 de Lisboa, o barril de brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, soma 3,59% para 80,79 dólares, enquanto o WTI, a negociar em Nova Iorque, ganha 3,46% para 75,70 dólares. Na sessão anterior, os contratos de futuros de brent subiram mais de 2%, ao passo que o WTI somou cerca de 3%.
Petróleo recupera
Após terem tocado mínimos de dezembro de 2021 na semana passada, as cotações do “ouro negro” estão a recuperar das perdas e a prolongar ganhos pela segunda sessão consecutiva à boleia de notícias mais otimistas. A taxa de inflação homóloga nos EUA voltou a desacelerar em novembro, fixando-se em 7,1%, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano.
Estes dados aumentam as esperanças de que a Reserva Reserva Federal possa reduzir o ritmo da subida das taxas de juro na reunião de amanhã. A influenciar o desempenho está ainda o alívio das restrições Covid na China.
O embaixador chinês nos EUA garantiu esta terça-feira que Pequim vai aliviar as políticas restritas de combate à pandemia, devendo permitir a entrada de viajantes estrangeiros no país em breve, o que veio aumentar as perspetivas de aumento da procura do “ouro negro”.
Não obstante, as cotações de petróleo estão a caminhar para o primeiro declínio trimestral consecutivo desde meados de 2019, devido às perspetivas económicas globais, de acordo com a Bloomberg. Neste contexto, o Goldman Sachs reviu em baixa as previsões do preço do barril de Brent para o primeiro e segundo trimestres de 2023 de 110 dólares por barril para 90 e 95 dólares por barril, respetivamente.
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