China alivia restrições à Covid-19 e volta a permitir todos os voos internacionais
A partir de dia 8 de janeiro, as restrições aos voos internacionais serão levantadas e os viajantes não terão de cumprir quarentena. O nível de alarme da doença descerá para a categoria B.
A República Popular da China apresentou esta segunda-feira novas medidas relacionadas com a Covid-19. De acordo com a informação da Comissão Nacional de Saúde do país (CNS), citada pela agência Reuters, a partir de dia 8 de janeiro, a Covid-19 deixará de ser incluída na lista de doenças infecciosas que obrigam à quarentena de viajantes estrangeiros. A restrição foi aplicada há cerca de três anos, aquando do início da pandemia.
Serão ainda levantadas todas as restrições que tinham sido aplicadas aos voos internacionais. Também no dia 8, o nível de alarme da doença descerá para a categoria B, indicando uma diminuição da preocupação por parte da autoridade de saúde.
O início da queda e revisão de algumas medidas implementadas em 2019 registou-se no mês passado, em novembro, devido, em grande parte, a manifestações da população contra a estratégia “Covid Zero”.
O anúncio desta segunda-feira segue-se à informação publicada pela CNS, que adiantava que, a partir de domingo, ia parar de publicar informação pandémica. O comunicado não abalou as bolsas asiáticas que, esta segunda-feira, negoceiam em alta com a Bolsa de Xangai e a Nikkei, no Japão, a subirem 0,65% para 3.065,56 e 26.405,8 pontos, respetivamente.
No entanto, nos últimos dias, após a queda de algumas restrições que vigoravam há três anos, a China iniciou uma nova vaga de contágios por Covid-19. De acordo com o testemunho do médico Howard Bernstein à Reuters, as unidades de cuidados intensivos dos hospitais em Pequim estão sob pressão.
(Notícia atualizada às 16h45)
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