O que mais preocupa os portugueses em 2023? A inflação

A inflação é, com 66,8% das respostas, a maior preocupação dos portugueses para 2023, seguida da escalada da guerra na Ucrânia (24,0%).

Inflação é a maior preocupação para 2023, com cerca de metade dos portugueses a considerar que o seu nível de vida vai ser pior ou muito pior no próximo ano, com mais de metade a estimar uma quebra dos seus rendimentos. A guerra na Ucrânia está entre as preocupações, com cerca de metade a acreditar que o conflito não vai terminar em 2023, aponta o estudo da multidados.com e da Guess What.

Cerca de metade (48,6%) dos portugueses considera que o seu nível de vida vai ser pior ou muito pior em 2023, e muito por conta da inflação que, em 2022 já comeu parte dos rendimentos. Mais de metade (52,6%) estima mesmo que irá sofrer uma quebra nos seus rendimentos, com mais de um terço (33,7%) a apontar para uma descida na ordem dos 5% e 9%. Face a este cenário, 84% estima fazer cortes nas suas despesas.

“Os inquiridos mostram algum desinteresse quanto a investimentos em produtos financeiros, sendo que 54% indicam que não pretendem fazê-lo. 84% referem que não pretendem investir em criptomoedas”, aponta o estudo realizado por telefone e online, entre 12 e 20 de dezembro, e onde foram recolhidas e validadas 1.000 respostas.

Escalada da guerra na Europa entre as preocupações

A inflação é, com 66,8% das respostas, a maior preocupação dos portugueses para 2023, seguida da escalada da guerra na Ucrânia (24,0%). ” A Covid-19 e outras pandemias foram referidas apenas por 2,4% dos inquiridos”, refere o estudo.

Cerca de metade dos inquiridos (47,4%) acredita que a guerra na Europa não vai terminar no próximo ano, com uma esmagadora maioria (91,1%) a apoiar a Ucrânia no conflito, mas, “36,9% indica que a inflação poderá levar a um recuo neste apoio”.

Para o próximo ano, 18,8% dos portugueses quer iniciar hábitos de leitura, enquanto 70,6% pretende continuar esse hábito. Quanto ao exercício físico, 49,1% dos inquiridos pretendem iniciar esta prática e 47,1% indicam que vão procurar manter.

O tema do bem-estar também está entre as prioridades, com 40,9% dos inquiridos a referir que pretende cuidar da mente, através, por exemplo, de meditação.

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