Portugal concorre a apoio europeu para meios aéreos de combate a incêndios
"Acabámos de candidatar-nos a fundos da União Europeia para meios aéreos adicionais de combate a incêndios", anunciou o ministro da Administração Interna.
Portugal candidatou-se a um apoio europeu para ter mais meios aéreos de combate a incêndios já no verão de 2023, reforçando também a frota do mecanismo europeu de proteção civil, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna.
As declarações de José Luís Carneiro ocorreram em Lisboa durante de um seminário sobre a época de incêndios rurais de 2022, no qual também participa o Comissário Europeu da Gestão de Crises, Janez Lenarcic. “Acabámos de candidatar-nos a fundos da União Europeia para meios aéreos adicionais de combate a incêndios que poderão integrar a frota de transição rescEU [instrumento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil] para o verão de 2023, e estou convicto de que concluiremos este processo com muito sucesso”, disse o ministro.
A candidatura pretende reforçar os meios aéreos de combate a incêndios em Portugal, mas também que o país participe com esses meios no reforço dos meios aéreos do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, segundo o qual os Estados-membros podem pedir ajuda aos restantes em caso de crises, como incêndios.
José Luís Carneiro reforçou ainda, em conferência de imprensa, que Portugal continua disponível para receber um dos quatro centros de pré-posicionamento de meios aéreos, terrestres e humanos que a União Europeia prevê disponibilizar em pontos da Europa.
O ministro salientou que já dialogou com o ministro do Interior de Espanha, “no sentido de dar conta” de que existe em Castelo Branco um centro de meios aéreos e logístico “que tem condições de infraestrutura logística para apoiar, não apenas o território nacional, mas para apoiar os países do Mediterrâneo e apoiar também o território espanhol”.
“Vamos agora aguardar pelo desfecho deste concurso. E, havendo essa disposição da parte da Comissão Europeia, Portugal tem naturalmente toda a abertura e condições para contribuir com os seus recursos logísticos e com a sua capacidade de organização, de conhecimento e de disponibilidade para, por essa via, contribuir para o reforço do RescEU”, disse.
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