Proteções temporárias a ucranianos estão a diminuir na UE
Em novembro, 20 dos países da UE concederam menos proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra em relação a outubro, uma diminuição que já se tinha verificado nesse mês face a setembro.
O número de proteções temporárias a ucranianos diminuiu em 20 Estados-membros da União Europeia (UE) em novembro de 2022, em comparação com o mês anterior, segundo dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat. A maior diminuição verificou-se na Polónia (-14.150), embora continue a ser o país da UE que atribui o maior número de proteções temporárias a ucranianos que fugiram do seu país na sequência da invasão russa (40.370).
A seguir à Polónia, foram a Alemanha (36.385), a Roménia (10.745) e a França (8.835) os países que mais estatutos de proteção temporária concederam em novembro a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia. Quanto às maiores diminuições, depois da Polónia, seguem-se Bulgária (-4.420), Irlanda (-2.005) e Alemanha (-1.210). Já os aumentos mais significativos foram registados na França (+5.505) e na Roménia (+2.320).
Em novembro, Portugal atribuiu apenas 965 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, menos 200 do que as 1.165 concedidas em outubro. A última atualização feita pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deu conta de que desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022, Portugal concedeu 56.599 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam na Ucrânia.
Número de proteções temporárias concedidas a ucranianos na UE em novembro
Desde o início do conflito, e entre os países do bloco comunitário para os quais existem dados disponíveis, a Polónia comunicou o maior número de beneficiários ucranianos de proteção temporária, com um total de 939.865 estatutos concedidos, sendo seguida por Alemanha (901.930), Espanha (153.760) e Bulgária (144.315).
De acordo com o Eurostat, a diminuição do número de proteções temporárias concedidas a ucranianos no mês em análise, em comparação com outubro, deveu-se ao “cancelamento do registo dos seus estatutos de proteção temporária”, sendo que “uma diminuição semelhante” já tinha sido registada em outubro face a setembro.
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