Imóveis nacionais alavancam ganhos dos fundos da Corum

O grupo de 14 imóveis nacionais que fazem parte das carteiras de ativos dos dois fundos da Corum é feito maioritariamente por hipermercados do Pingo Doce que oferece uma yield média de 7,6%.

Os dois fundos imobiliários da gestora francesa Corum fecharam o ano com cerca de 5 mil milhões de euros sob gestão através da gestão de mais de 200 imóveis dispersos por 18 países, e apresentam aos seus subscritores uma rendibilidade de 6,9% no caso do Corum Origin e 6% no Corum XL.

“Mais uma vez, fomos capazes de entregar aos nossos clientes uma elevada rentabilidade e valorização das suas participações nos fundos que gerimos”, refere José Gavino, diretor da Corum em Portugal.

Na carteira dos dois fundos imobiliários estão 14 imóveis nacionais, quase todos localizados na região norte do país e na sua maioria apresentam uma taxa de rendibilidade média anual (yield) acima da que foi gerada pelo Corum Origin e pelo Corum XL em 2022.

“O imobiliário provou a sua resiliência em períodos de crise, afirmando-se como um investimento eficaz em momentos de inflação”, revela José Gavino, notando que a atualização das rendas dos imóveis do portefólio é feita, direta ou indiretamente, com base na inflação. Recorde-se que no ano passado a taxa de inflação média em Portugal foi de 7,8%.

A maioria dos imóveis localizados em Portugal foram adquiridos em 2014 e têm como principal arrendatária o Pingo Doce. De acordo com informação publicada no site da Corum, os cinco imóveis arrendados ao Pingo Doce oferecem atualmente uma yield de 7,6% aos subscritores dos fundos.

Em Espanha, a aposta no retalho alimentar tem sido também uma prioridade para a Corum. Em 2020 adquiriu uma carteira de sete hipermercados, seis dos quais localizados na região de Valência, ao grupo Familycash que oferecem uma yield de 7,12%.

No entanto, o imóvel nacional mais rentável é uma loja em Braga arrendada à cadeia H&M que oferece uma yield de 9,6%, e o que gera menos rendibilidade são dois edifícios localizados no Porto e em Braga arrendados por 14 e 18 anos ao Grupo Rumos, que apresentam uma yield de 6,7%.

Para este ano, a Corum antecipa que um ambiente de contínua subida das taxas de juro gere boas oportunidades para realizar novas compras, contando por isso alocar grande parte dos 1,2 mil milhões de euros que captou no ano passado em novas subscrições juntos dos investidores para aumentar o seu portefólio de ativos.

“O valor captado em 2022 e as expectativas ainda mais ambiciosas para 2023 garantem aos fundos Corum forte capacidade para encontrar oportunidades neste contexto”, diz José Gavino.

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