“Para a semana, temos pela frente muito trabalho negocial”, diz ministro da Educação

João Costa garantiu que "tem ouvido" as reivindicações dos docentes e que está "empenhado" em "ir mais longe e construir soluções". "Para a semana, temos pela frente muito trabalho negocial", afirmou.

O ministro da Educação garantiu esta quarta-feira que “tem ouvido” as reivindicações dos professores e que está “empenhado” em “ir mais longe e construir soluções”. João Costa adiantou ainda que haverá uma nova ronda negocial com os sindicatos na próxima semana.

“Esta semana há reuniões de trabalho com representantes dos professores”, afirmou João Costa, durante o debate de atualidade, pedido pelo PCP, sobre “defender a Escola Pública, respeitar e valorizar os professores e educadores”, referindo-se à reunião técnica sobre os concursos dos docentes. “Para a semana, temos pela frente muito trabalho negocial”, acrescentou, abrindo a porta a uma nova ronda negocial com os sindicatos.

Esta intenção foi também sinalizada pelo secretário de Estado da Educação, que sublinhou que o processo negocial é “dinâmico” e “não está encerrado. “Esta semana haverá uma reunião de caráter técnico para dirimir algumas questões, sendo que para a próxima semana o processo negocial continuará a existir”, disse António Leite.

Durante o debate o ministro da Educação enumerou algumas das propostas apresentadas aos sindicatos e garantiu que está “empenhado” no diálogo. “Está tudo bem? Não. Está tudo feito? Não. Os professores sentem-se valorizados? Basta ouvi-los para perceber que não. [Mas] o Governo continua empenhado em ir mais longe e construir soluções”, tendo em vista responder a desafios “antigos” mas também aos mais recentes, disse.

João Costa pediu ainda que se evitem “discursos catastrofistas” e realçou o papel da escola pública no combate às desigualdades, dado que “abre a porta a todos os alunos e tem garantido mobilidade social”. “O grande desafio do sistema educativo é o combate às desigualdades”, acrescentando que “a escola de pública é de qualidade e onde estuda 85% da população juvenil”.

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