Direção executiva do SNS não vai fechar nenhum bloco de partos até abril

Os blocos de partos que estavam em risco de fechar na região Norte e Centro vão continuar a funcionar sem constrangimentos, já em Lisboa e Vale do Tejo vai manter-se o plano de fecho rotativo. 

A direção executiva do SNS optou por não encerrar nenhuma maternidade, pelo menos durante o primeiro trimestre deste ano. Os blocos de partos que estavam em risco de fechar na região Norte e Centro vão continuar sem constrangimentos, já em Lisboa e Vale do Tejo vai manter-se o plano de fecho rotativo.

Em setembro, a comissão de acompanhamento de resposta em urgência de ginecologia, criada pela antiga ministra da Saúde Marta Temido, tinha sugerido encerrar seis maternidades em Portugal: Póvoa de Varzim, Famalicão, Guarda, Castelo Branco, Barreiro e Vila Franca de Xira.

Contudo, a direção executiva do SNS decidiu manter estas e as restantes maternidades do país abertas, pelo menos até abril. “Os resultados deste plano estratégico serão avaliados pela DE-SNS [Direção Executiva do SNS], durante o primeiro trimestre, e informarão as decisões para os trimestres seguintes, nomeadamente para o verão”, adianta a entidade liderada por Fernando Araújo, em comunicado.

Assim todos os blocos de partos na região Norte, do Centro e da região do Alentejo vão manter-se “a funcionar de forma ininterrupta”. São eles:

  • ULS Nordeste – Bragança
  • CHTMAD – Vila Real
  • ULS Alto Minho – Viana Castelo
  • Hospital de Braga – Braga
  • Hospital Nossa Senhora da Oliveira – Guimarães
  • CH Médio Ave – Vila Nova de Famalicão
  • CHPV/VC – Póvoa de Varzim
  • ULS Matosinhos – Matosinhos
  • CHTS – Penafiel
  • CHUSJ – Porto
  • CHUP – Porto
  • CHVNG/E – Vila Nova de Gaia
  • CHEDV – Santa Maria da Feira
  • CHBV – Aveiro
  • CHUC – Coimbra
  • CHTV – Viseu
  • CH Leiria – Leiria
  • ULS Guarda – Guarda
  • ULS Castelo Branco – Castelo Branco
  • CHUCB – Covilhã
  • HES – Évora
  • ULS Norte Alentejano – Portalegre
  • ULS Baixo Alentejo – Beja

Já na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), tal como tinha sido anunciado anteriormente, a direção executiva decidiu manter o plano de fechos rotativos. Assim:

  • O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (Hospital Santa Maria), o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (Maternidade Alfredo da Costa), o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Hospital São Francisco Xavier) e Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (conhecido por Amadora-Sintra) vão funcionar em rede durante o primeiro trimestre deste ano. Neste sentido, o Hospital Santa Maria e a Maternidade Alfredo da Costa “mantém-se sempre a funcionar de forma normal e ininterrupta”. Já aos fins de semana, o Hospital São Francisco Xavier “alterna o acesso com o Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia” com o Hospital Amadora-Sintra, isto entre as 20h de sexta-feira e as 8h de segunda-feira;
  • Os blocos de partos do Hospital Beatriz Ângelo e do Hospital de Vila Franca de Xira vão também funcionar em rede. Assim, estes hospitais vão fechar à vez durante o fim de semana, ente as 20h de sexta-feira e as 8h de segunda-feira;
  • Também o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, o Hospital Garcia de Orta e o Centro Hospitalar de Setúbal vão funcionar em rede. O objetivo é ter sempre em funcionamento o Hospital Garcia de Orta e ter os outros dois a funcionar alternadamente aos fins de semana, entre as 20h de sexta-feira e as 8h de segunda-feira;
  • O modelo é replicado no Centro Hospitalar do Oeste, Centro Hospitalar do Médio Tejo e Hospital Distrital de Santarém, que “cooperam e partilham recursos”, de modo a garantir o funcionamento rotativo dos blocos de partos até, pelo menos, abril. Assim, estes hospitais vão fechar à vez durante o fim de semana, ente as 20h de sexta-feira e as 8h de segunda-feira.

Já na região do Algarve o bloco de partos de Faro vai” funcionar de forma ininterrupta”, já o bloco de partos de Portimão vai funcionar com “condicionamentos”.

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