Líder do CDS-PP diz que a renacionalização da TAP foi capricho ideológico da esquerda
"O que temos com a renacionalização da TAP é um capricho feito de ideologia por parte de uma esquerda que ascendeu ao poder", afirmou Nuno Melo.
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse no sábado que a renacionalização da TAP foi um capricho da esquerda e rejeitou uma “gestão com ideologia” das empresas públicas ou de capitais públicos.
“As empresas públicas ou de capitais públicos não podem ser geridas com ideologia. Têm de apresentar resultados. O que temos com a renacionalização da TAP é um capricho feito de ideologia por parte de uma esquerda que ascendeu ao poder”, afirmou Nuno Melo, em declarações aos jornalistas na convenção de autarcas, em Oliveira do Bairro.
O presidente do CDS-PP manifestou a expectativa de que a comissão de inquérito à TAP, ajude a esclarecer a verdade, considerando que tudo o que tem a ver com a TAP “deve ser público”.
Aos jornalistas explicou que uma reprivatização da empresa significa que “neste meio caminho não houve, nem sentido para a renacionalização, muito menos, por ventura para os mais de 3,2 mil milhões de euros, que os contribuintes já tiveram de entregar em favor de uma empresa”.
Nuno Melo lembrou que Portugal é feito de muitas empresas públicas e privadas e refere que o dinheiro dos contribuintes deve ser utilizado com “muito melhor critério”.
Relativamente às manifestações e greves dos professores, considerou que estes têm “muitas reivindicações que são justas” e que os pais têm “todas as razões para estarem preocupados”.
O líder do CDS-PP afirmou ainda que compete ao Governo resolver quer as reivindicações dos professores quer a resposta que tem de ser dada aos pais.
Para Nuno Melo, se o problema se “perpetua significa que o governo não lhe dá resposta”. “A pior coisa que o Governo pode fazer a este propósito é tentar virar contra os professores a opinião pública, pelo contrário tem de lhes dar resposta”, reafirmou.
Nuno Melo comentou ainda o facto de, há poucos dias o Governo ter assinalado um ano de maioria absoluta, referindo que avaliação “está à vista”. “Neste momento, temos governo por causa dessa maioria absoluta, não por nenhuma razão de mérito da governação. Tivemos desde março, em nove meses, a substituição de 13 governantes e a cada substituição tivemos a correspondência com um caso, quase sempre com grande relevância institucional e por vezes, com relevância criminal” concluiu.
O presidente do CDS-PP deu ainda nota que decorrerá no segundo semestre de 2023 o congresso programático do partido.
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