Fosun reforça posição. Já tem mais de 25% do BCP
O grupo chinês tem vindo a reforçar a sua posição no capital do banco português. Compras feitas em bolsa que têm puxado pelas ações do BCP em bolsa até aos 20 cêntimos.
A Fosun reforçou a sua posição no aumento de capital do Banco Comercial português (BCP). Passou a controlar 23,9% da instituição liderada por Nuno Amado, ficando com autorização para chegar ao patamar dos 30%. É isso que tem vindo a fazer através de compras em bolsa. Criou uma pressão compradora que levou os títulos a chegarem a máximos do ano.
Segundo informações recolhidas pelo Público (acesso condicionado), tendo em conta que a empresa chinesa está autorizada pelos reguladores a ir até aos 30%, a Fosun tem vindo a aproximar-se dessa meta com a aquisição de títulos do banco na bolsa. Neste momento, já detém mais de 25% do capital.
Esse desejo de reforçar a posição no banco está, conta o jornal, expresso nas contas de 2016 do grupo (que, pela primeira vez, incluem o maior banco privado português). O reforço da sua posição “dependerá da performance das ações” (ou seja, do preço) e que será esse o fator que poderá conduzir à compra de títulos no mercado”, diz.
Estas compras têm criado pressão no mercado, puxando pelas ações que também viram a sua avaliação aumentada para 50 cêntimos por parte do CaixaBI. Os títulos estão em queda há três sessões, mas antes de inverterem a tendência apresentaram quatro sessões consecutivas de fortes ganhos em bolsa, todas elas com volumes de negociação acima dos 100 milhões de títulos.
As ações do BCP foram vendidas no aumento de capital a 9,4 cêntimos. No mercado, chegaram, no final da semana passada, a tocar nos 20 cêntimos, um máximo desde meados de dezembro. Têm corrigido, nos últimos dias, mas mantêm-se a negociar nos 18,4 cêntimos. À cotação atual o banco está avaliado em 2.782,5 milhões de euros.
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