2022 foi um ano em cheio para as cotadas portuguesas, com receitas, EBITDA e lucros com aumentos de 30%. Para 2023, os analistas preveem novos recordes, com resultados líquidos acima de 5 mil milhões.
Num ano marcado pela guerra na Ucrânia, por uma escalada da inflação para máximos de várias décadas e pelo agravamento sem precedentes das taxas de juro, as maiores cotadas portuguesas conseguiram um desempenho financeiro notável, alcançando
resultados que pulverizaram os recordes fixados em 2021. A Galp Energia dá hoje o pontapé de saída na época de resultados do quarto trimestre, que deverá confirmar a dinâmica positiva, mostrando a razão pela qual a
bolsa portuguesa foi um oásis no mar de perdas que foram registadas pelos principais índices de ações mundiais em 2022. O PSI valorizou 2,8% no ano passado, contrariando as perdas de dois dígitos do Stoxx 600 (-12,8%), S&P 500 (-19,4%) e MSCI World (-19,8%), naquele que foi o pior ano desde a crise financeira nas bolsas globais. O
elevado
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