EDP Renováveis convoca assembleia geral para aprovar aumento de capital e novo programa de dividendos

  • Capital Verde
  • 3 Março 2023

Em cima da mesa, na assembleia de 4 de abril, estará a aprovação dos resultados anuais, a proposta de aumento de capital e o novo programa de dividendos

A EDP Renováveis convocou uma Assembleia Geral para o dia 4 de abril, estando em cima da mesa a aprovação das contas anuais da energética e o novo mecanismo de distribuição de dividendos e ainda a proposta de aumento de capital no valor de mil milhões de euros, informa o comunicado divulgado esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Depois de ter divulgado um resultado líquido de 671 milhões de euros, mais 2% face a 2021, a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade informou ao mercado que vai propor em assembleia geral um novo programa de remuneração dos acionistas, através de dividendos flexíveis (scrip dividend) – ou seja, remunerar os acionistas com emissão de ações.

Vão ser atribuídos aos atuais acionistas direitos de incorporação de novas ações a serem emitidas, com as quais estes podem ficar, vender à própria empresa ou trocar na bolsa de Lisboa. Desta forma, a EDP Renováveis “pretende melhorar a sua política de dividendos para payout ratio de 30-50%”, com a distribuição de um montante até 275 milhões de euros, ou seja cerca de 40% do resultado líquido da EDPR em 2022.

Além disso, vai ser discutida a proposta de aumento de capital anunciada esta quinta-feira e que já foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa. Em causa, está uma proposta de aumento de capital de mil milhões de euros que tem como objetivo é financiar parcialmente o plano de investimento atualizado da EDPR.

Como parte desta operação de aumento de capital, a EDPR celebrou um acordo de investimento a 1 de março de 2023 com a Lisson Grove Investment Pte. Ltd, uma afiliada da GIC, um fundo soberano de Singapura. A GIC comprometeu-se a subscrever aproximadamente mil milhões de euros a um preço de 19,62 euros, mas a EDPR tem o direito de decidir não atribuir à GIC o montante total. Pode realocar até 150 milhões de euros que poderá oferecer a um conjunto de investidores qualificados ao mesmo preço acordado com a GIC.

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