Mudança para a CGD. Imóveis públicos desocupados valem 600 milhões e podem ser transformados em casas

Conselho de Ministros aprova despesas para obras no edifício-sede da CGD e posterior concentração dos serviços dos ministérios. Poupança para o Estado estimada em cerca de 6 milhões por ano.

Os edifícios que deixarão de ser ocupados pelos ministérios do Governo, na mudança para o edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD), estão avaliados em cerca de 600 milhões de euros e poderão ser transformados em casas. A informação consta do comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, que aprovou as despesas para as obras do edifício-sede da CGD antes da concentração dos serviços do Estado.

O Governo pretende concentrar os ministérios no atual edifício-sede da CGD, num processo que deverá decorrer ao longo desta legislatura. No início de novembro, foi anunciado que a mudança de ministérios iria arrancar no primeiro trimestre de 2023, segundo a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

“Os imóveis públicos que serão desocupados – avaliados em cerca de 600 milhões de euros – poderão ser objeto de rentabilização, visando contribuir para o objetivo de reforço da oferta habitacional”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

A concentração de serviços deverá poupar cerca de seis milhões de euros por ano em despesas ao Estado: perto de 800 mil euros em rendas pagar a privados e quase cinco milhões de euros em “encargos com a gestão de serviços como segurança, manutenção, limpeza, jardinagem, fornecimento de energia elétrica e fornecimento de água”, detalha o documento.

Para fazer a mudança dos ministérios, a CGD vai entregar o edifício-sede ao Estado como forma de pagar os dividendos relativos ao exercício de 2022. Este pagamento em espécie estará avaliado entre 280 e 300 milhões de euros, representando apenas uma parte do total dos dividendos esperados.

(Notícia atualizada às 15h50 com mais informação)

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