PPR do Estado perde 15%, mas ainda garante rentabilidade
Comportamento da dívida pública e das ações levou a uma queda histórica na rentabilidade dos certificados e reforma do Estado.
O Plano Poupança Reforma (PPR) do Estado, nome dado aos certificados de reforma, registou uma quebra histórica na rentabilidade no ano passado. Foi um recuo de 15,28% face a 2021, que se deveu ao comportamento da dívida pública e das ações incluídas na carteira, de acordo com o Diário de Notícias (acesso pago).
Apesar desta quebra, este produto continua a garantir rentabilidade, sendo que quem se aposentou em 2022, tendo descontado para o Regime Público de Capitalização desde 2008, teve uma valorização da carteira de 25%. O valor unitário deste PPR do Estado subiu de um euro, no início, para 1,31772 euros no ano passado, segundo contas do jornal diário.
Mesmo assim, o valor atingido é o mais baixo dos últimos oito anos (desde 2014). Nessa altura, na fase final da troika, o montante do chamado PPR do Estado fixou-se em 1,30574 euros, a 31 de dezembro. Não obstante estes números, o número de subscritores terá aumentado em 30,49% para 13.148 no ano passado, mais 3072 aderentes face a 2021.
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